A maior dificuldade na Sindicatura: a percepção do coletivo

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Recentemente, vi uma postagem da colega Letícia Duarte nas redes sociais, na qual ela entrevistava alguns colegas de sindicatura e fazia uma única pergunta: Qual a maior dificuldade na sindicatura?

Quase que, por unanimidade, os entrevistados responderam que a relação com os condôminos era o maior desafio. Eu não estava entre os entrevistados, mas, se fosse, minha resposta estaria em sintonia com a deles. No entanto, eu adicionaria um ponto mais específico: a maior dificuldade é fazer o condômino compreender que ele está inserido em um coletivo.

Em um contexto condominial, é natural que cada indivíduo perceba a realidade a partir de suas próprias necessidades. Os anseios individuais são legítimos, mas precisam ser entendidos dentro de uma representação coletiva.

Imagine um grupo em uma sala onde o ar está se tornando rarefeito. Uma pessoa pode reclamar que "a sala está ficando sem ar", mas, na verdade, sua percepção é baseada na sua própria falta de ar. Ou seja, um problema que parece estritamente individual pode, na verdade, ser um termômetro de uma deficiência coletiva.

Essa dinâmica se repete diariamente na vida condominial. Reclamações sobre barulho, temperatura da piscina, vagas de garagem ou regras de convivência muitas vezes são manifestadas como problemas individuais, mas podem indicar questões mais amplas, que afetam toda a comunidade.

Por outro lado, é comum que alguns condôminos adotem a postura do "farinha pouca, meu pirão primeiro", exigindo soluções rápidas e priorização de suas demandas em detrimento do coletivo. Essa mentalidade individualista pode gerar conflitos, pois desconsidera a necessidade de equilíbrio entre os direitos e interesses de todos os moradores.

Para exercer a sindicatura com excelência, é fundamental desenvolver a habilidade de identificar quando uma queixa individual revela uma necessidade coletiva e quando é fruto de uma visão egocêntrica. Essa sensibilidade é essencial para uma gestão eficiente, equilibrando direitos e deveres para garantir um ambiente harmonioso para todos.

Por fim, colegas, o grande desafio do síndico é ajudar os condôminos a enxergarem além de suas próprias demandas e compreenderem que viver em condomínio é compartilhar espaços, responsabilidades e soluções. Somente com essa percepção coletiva será possível construir uma convivência mais justa e equilibrada.

 

Recentemente, vi uma postagem da colega Letícia Duarte nas redes sociais, na qual ela entrevistava alguns colegas de sindicatura e fazia uma única pergunta: Qual a maior dificuldade na sindicatura?

Quase que, por unanimidade, os entrevistados responderam que a relação com os condôminos era o maior desafio. Eu não estava entre os entrevistados, mas, se fosse, minha resposta estaria em sintonia com a deles. No entanto, eu adicionaria um ponto mais específico: a maior dificuldade é fazer o condômino compreender que ele está inserido em um coletivo.

Em um contexto condominial, é natural que cada indivíduo perceba a realidade a partir de suas próprias necessidades. Os anseios individuais são legítimos, mas precisam ser entendidos dentro de uma representação coletiva.

Imagine um grupo em uma sala onde o ar está se tornando rarefeito. Uma pessoa pode reclamar que "a sala está ficando sem ar", mas, na verdade, sua percepção é baseada na sua própria falta de ar. Ou seja, um problema que parece estritamente individual pode, na verdade, ser um termômetro de uma deficiência coletiva.

Essa dinâmica se repete diariamente na vida condominial. Reclamações sobre barulho, temperatura da piscina, vagas de garagem ou regras de convivência muitas vezes são manifestadas como problemas individuais, mas podem indicar questões mais amplas, que afetam toda a comunidade.

Por outro lado, é comum que alguns condôminos adotem a postura do "farinha pouca, meu pirão primeiro", exigindo soluções rápidas e priorização de suas demandas em detrimento do coletivo. Essa mentalidade individualista pode gerar conflitos, pois desconsidera a necessidade de equilíbrio entre os direitos e interesses de todos os moradores.

Para exercer a sindicatura com excelência, é fundamental desenvolver a habilidade de identificar quando uma queixa individual revela uma necessidade coletiva e quando é fruto de uma visão egocêntrica. Essa sensibilidade é essencial para uma gestão eficiente, equilibrando direitos e deveres para garantir um ambiente harmonioso para todos.

Por fim, colegas, o grande desafio do síndico é ajudar os condôminos a enxergarem além de suas próprias demandas e compreenderem que viver em condomínio é compartilhar espaços, responsabilidades e soluções. Somente com essa percepção coletiva será possível construir uma convivência mais justa e equilibrada.

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