Síndicas

Síndicas

Não é de hoje que comentamos sobre as relações humanas nos condomínios. Quem diz que lidar com pessoas é fácil, ou está iludido ou não vive nesse mundo.

Minha formação em gestão de pessoas e a experiência que trago em décadas de trabalho com “gente”, me permitem afirmar que, pessoas, é o recurso mais difícil de administrar

Quando se trata de condomínios, além da equipe de trabalho que cabe ao síndico gerir, há também os moradores. Os moradores podem ser proprietários, inquilinos, familiares e todo tipo de pessoa que vive num condomínio.

Cada ser humano tem um universo dentro de si. Há sonhos, aspirações, desejos, e há também marcas, feridas, cicatrizes. Tudo que vivemos ao longo do tempo permanece em nós, tudo que lemos, assistimos, todas as relações que passaram por nossa existência compõem o caldo do que nós somos hoje. Sem contar a educação, aquela que vem de berço. O exemplo da mãe, as correções do pai, a proteção da avó, tudo isso pode ser uma benção ou um estigma em cada um.

A vida em condomínio nos obriga a viver muito próximos uns dos outros, e na maioria das vezes não escolhemos nem o vizinho de porta. Então esse ajuntamento de pessoas, independente do padrão do condomínio, trazem desafios gigantes para o síndico, que é o juiz, o financeiro, o advogado, o engenheiro, e principalmente o responsável em certa medida por todas essas pessoas.

Sem levantar bandeiras, mimimis ou polêmicas, vejo que quando é uma síndica mulher o desafio parece ser um pouco maior. Ela precisa provar a todo momento sua competência, precisa ter os argumentos na ponta da língua além de ter um controle emocional muito mais apurado, pois dependendo da reação pode ser taxada de descontrolada, insegura ou coisa pior.

Sabemos que no mundo corporativo essa situação da mulher vem melhorando, esperamos que nos condomínios isso também fique logo no passado.

Quando me sentei pra escrever pensei no Outubro Rosa. Um mês voltado para lembrar às mulheres o quanto a natureza, a mesma que permite que ela seja mãe, que amamente seus filhos, a mesma natureza que a faz tão bela, é a mesma que pode de uma forma traiçoeira lhe presentear com nódulos, tumores e câncer.

Mas o dia a dia da mulher vai além da sua preocupação com sua saúde. Nos preocupamos com os outros de um jeito muito especial, por isso posso afirmar que uma síndica mulher é tão competente quanto um homem e, sua tendência a se preocupar com todos, faz dela uma síndica que vai lutar pelo bem-estar do seu condomínio, independente dos ataques machistas que possa sofrer.

Martinha Silva é escritora, graduada em Administração, especialista em Gestão de Pessoas e gestora condominial em Itajaí.

 

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