Inteligência Emocional na Prática da Sindicatura: o poder transformador da autorresponsabilidade

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Caros colegas de sindicatura,

Entre os dias 14 e 17 de maio de 2025, mergulhei em uma jornada intensa: foram 60 horas de imersão em um treinamento de inteligência emocional que me confrontou, me despertou e, acima de tudo, me fez refletir profundamente sobre o nosso papel como líderes comunitários.

Não estou aqui para promover nenhuma instituição ou método. Quero compartilhar apenas os insights que considero valiosos — e transformadores — para quem, como nós, tem no coração o entusiasmo pela boa governança condominial.

O conteúdo foi tão vasto e intenso que demorei a escolher por onde começar. Mas resolvi ser simples e direto: vamos ao ponto de partida do curso, um conceito tão provocador quanto essencial — a autorresponsabilidade. Conceito que, para muitos, já denuncia a instituição do curso.

Segundo o treinamento, a inteligência emocional só se consolida quando assumimos, com coragem e maturidade, o compromisso pelo nosso próprio crescimento e, com a mesma dedicação, buscamos contribuir para o desenvolvimento daqueles ao nosso redor.

A autorresponsabilidade, nesse contexto, se apoia em seis pilares que desafiam a lógica reativa tão comum no dia a dia: 1 - Não criticar pessoas; 2 - Não reclamar das circunstâncias; 3 - Não buscar culpados; 4 - Não se fazer de vítima; 5 - Não justificar erros; 6 - Não julgar pessoas.

Ao ouvir esses princípios, imediatamente pensei: e se levássemos essa cultura para dentro dos condomínios? E se conseguíssemos inspirar, pouco a pouco, os condôminos a se alinharem a essas atitudes? A proposta não é simples, mas é poderosa. Para traduzir isso em ações mais concretas, imagine o seguinte: 1 - Calar e confiar, ao invés de criticar; 2 - Sugerir, ao invés de reclamar; 3 - Buscar soluções, ao invés de culpados; 4 - Pensar positivo, ao invés de vitimizar-se; 5 - Aprender com os erros e desafios das jornadas, ao invés de sustentar justificativas vãs; 6 - Julgar e condenar comportamentos e atitudes ao invés de pessoas.

Essas seis práticas podem parecer utópicas num primeiro olhar. E, sim, colocá-las em prática no âmbito pessoal já é um desafio. Mas no coletivo — com todas as tensões, interesses e expectativas envolvidas — a tarefa se torna ainda mais complexa. Justamente por isso, se conseguirmos mover a agulha nessa direção, o impacto será extraordinário.

Como síndicos, caros colegas, podemos usar essas regras como um termômetro da nossa própria inteligência emocional e como um norte para medir o amadurecimento da coletividade que representamos. Quanto mais nos afastamos dessas atitudes, mais nos afastamos do potencial pleno de uma convivência harmoniosa e eficiente e emocionalmente inteligente.

A boa notícia? Tudo isso é treinável. Tudo isso é construível.

Fica aqui meu convite: que tal começarmos por nós? Que tal sermos os primeiros a praticar — e inspirar — a cultura da autorresponsabilidade nos condomínios que administramos?

Se evoluímos juntos, evoluímos de verdade.

Rogério de Freitas é graduado em Administração de Empresas, pós-graduado em Marketing e Gestão Empresarial e Síndico Profissional.

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