Gratidão a quem faz a diferença

Gratidão a quem faz a diferença

O que faz alguém candidatar-se à função de síndico do condomínio?

Vamos analisar esse compromisso e o porquê de algumas pessoas abraçarem esta causa tantas vezes ingrata.

Ser síndico nos dias atuais não tem nada a ver com o síndico de outros tempos, aquele que tinha tempo ocioso ou que era o mais popular ou talvez o mais exigente ou mais político. Com as exigências atuais, seja de órgãos públicos ou mesmo dos próprios condôminos, o síndico precisa sim, dispor de tempo, por isso deve ser remunerado pelo tempo dedicado aos interesses do coletivo. Ser o mais popular eu não diria que é a primazia da função, mas principalmente ser alguém que tenha o respeito dos demais. Ser exigente, sim, mas dentro dos limites de normas a que está submetido, seja o Regimento Interno, a Convenção, o Código Civil ou até a Constituição.

Diante da exigência de tantas competências, que já foram mais esmiuçadas nesta mesma coluna em edições anteriores, a pergunta é: Porque alguém decide pôr seu nome à disposição numa eleição de sindicância?

Tanto o síndico morador como o síndico profissional, são pessoas interessadas em oferecer seus conhecimentos e aptidões, para garantir que o condomínio seja um espaço agradável a todos. Onde cada um possa usufruir de sua “casa” sem comprometer a convivência com os vizinhos. Além disso, a preocupação em manter o valor monetário dos imóveis deve ser uma constante na função. Um condomínio com as manutenções em dia, com revitalizações periódicas, um lugar limpo e organizado certamente será um imóvel mais atrativo no mercado. Chega a ser uma função social, um papel fundamental de garantia de qualidade de vida e também da preservação do investimento monetário.

O Brasil tem a fama de deixar os prédios se deteriorarem por completo até que a única saída seja implodi-los e reconstruí-los. Nos países de primeiro mundo a realidade é outra. Imóveis que duram décadas e até séculos preservando a história de uma época, mantendo sua arquitetura e solidez. Um imóvel antigo não quer dizer necessariamente que não tenha seu valor, assim como há imóvei “velhos” e desvalorizados, nem tanto pela idade, mas pela conservação.

Com isso, fica claro que a pessoa que se dispõe a cuidar disso tudo, com essa visão de futuro e de bem estar social, é sem dúvida alguém que merece todo o respeito e admiração. O síndico é aquele que sai da posição de pedra para virar vidraça, é aquele que dá a cara a tapa em nome do bem comum sem muitas vezes ser reconhecido por isso.

Dia 30 de novembro comemora-se o Dia do Síndico. Nada mais justo do que um dia dedicado a esse profissional, seja ele morador ou profissional. Deixo registrado aqui todo meu respeito e gratidão aos colegas síndicos. Com certeza essa categoria faz muita diferença na sociedade atual. Parabéns Síndicos!

Martinha Silva é graduada em Administração, especialista em Gestão de Pessoas, gestora condominial em Itajaí e escritora.

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