A telemetria batendo na sua porta

Foto divulgação Celesc Foto divulgação Celesc

Desde janeiro de 2024 a CELESC está gradativamente substituindo seus medidores, prometendo inovação no fornecimento de energia elétrica através da telemetria (medidores inteligentes), etapa que compõe um plano de modernização da rede de distribuição existente.

Alguns bairros em Florianópolis inclusive, já estão com o sistema em operação. Com a telemetria em funcionamento, em breve a CELESC poderá efetuar com maior agilidade o desligamento e religamento da luz, a leitura e o faturamento poderão ser feitos de forma remota, sem a necessidade da visita no local e será possível (via aplicativo) o acompanhamento do perfil de consumo individual, por parte do usuário.

As fiscalizações em campo serão mais eficientes, eficazes e o monitoramento em tempo real permitirá que a concessionária faça a identificação de falhas no fornecimento de energia e obtenha relatórios que trarão informações fundamentais para a melhoria de toda a rede, além dos benefícios econômicos e sustentáveis.

Durante a fase de substituição dos relógios as equipes técnicas são instruídas a registrar e orientar os responsáveis pelos imóveis, além de reportar à concessionária, as situações em que há necessidade de intervenção por parte do usuário, em especial nos condomínios, pois muitas vezes as instalações estão irregulares (como no caso de carregadores de veículos elétricos conectados diretamente no relógio dos apartamentos – o que é explicitamente proibido), instalações clandestinas, furtos de energia e até mesmo quando a instalação apresenta risco iminente, além de outras irregularidades.

Diante da gravidade do apontamento efetuado, poderá haver recusa da concessionária no atendimento e o estabelecimento dos parâmetros mínimos e prazos a serem atendidos.

As vantagens desse audacioso projeto vão além! Manutenções e intervenções não autorizadas pela CELESC serão prontamente identificadas, viabilizando que as equipes de fiscalização possam intervir quando necessário, mitigando os riscos, especialmente para os usuários de edificações coletivas. O resultado de todo o projeto que deve ser finalizado até 2026, é um amplo investimento em modernização, com recursos previstos em R$ 116 milhões.

Sob a perspectiva do gestor condominial, é fundamental observar que o sistema elétrico, como qualquer outro, requer manutenção preventiva. Na baixa tensão (instalações elétricas de modo geral), o intervalo é a cada 2 anos. Já na alta tensão (subestações/transformadores), o prazo é anual. Ainda, a cada 20 anos existe a necessidade de estudo, realizado por empresa de engenharia elétrica especializada e registrada no CREA, objetivando identificar as condições do sistema e a necessidade de reforma ou retrofit.


Néia Lehmkuhl é administradora; especialista pós-graduada em Gerenciamento de Projetos, Gestão da Segurança Contra Incêndio e Pânico, Gestão da Qualidade, Segurança no Trabalho; pós-graduanda em Engenharia da Manutenção; palestrante e gerente de projetos na Portal Sul Energia.

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