Desmoronamentos, alagamentos, incêndios e outras emergências em condomínios. Como o síndico deve proceder?

Desmoronamentos, alagamentos, incêndios e outras emergências em condomínios. Como o síndico deve proceder?

A chegada de um ciclone extratropical no Sul do Brasil no mês de maio causou chuvas intensas, enchentes, deslizamentos e estragos em diversas regiões de Santa Catarina, inclusive atingindo condomínios e provocando uma dúvida recorrente no meio condominial: o que o síndico deve fazer?

As orientações são bastante amplas e dizem respeito a cada tipo de ocorrência, mas alguns pontos são fundamentais e devem ser destacados:

• Manter a calma e orientar os profissionais do condomínio sobre suas condutas;

• Ter sempre em mãos os números de emergência (neste caso, Corpo de Bombeiros – 193 e Defesa Civil – 199);

• Acionar as autoridades competentes sempre que houver suspeita de risco iminente de alguma ocorrência de emergência;

• Manter isolados locais afetados ou em risco, até a chegada das autoridades que farão a análise da situação e darão as instruções pertinentes;

• Manter os moradores e demais pessoas em alerta e tomar as ações determinadas pelas autoridades, minimizando os danos e os riscos;

• Preventivamente, efetuar o corte de energia elétrica e gás canalizado, aguardando novas instruções do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil;

Mas, em que tipo de ocorrência devemos acionar o Corpo de Bombeiros?

As principais situações são: inundação e desabamento, incêndio, afogamento, choque elétrico, acidente com vítima, acidente com animal peçonhento, resgate de pessoas ou animais, vazamento de produto perigoso, queda e acidente doméstico;

Já a Defesa Civil deve ser chamada para atendimento de situações tais como: alagamento, inundação, desabamento, queda de árvore, incêndio e explosão, deslizamento, destelhamento, colisão, tombamento ou queda de veículo de transporte, ruptura ou colapso de via pública, ruptura ou vazamento em duto, galeria ou reservatório, sinais de risco em geral (trincas, deformações, fumaça, odores ou ruídos incomuns, etc.) e fenômeno ou evento estranho e suspeito quanto a riscos.

Até aqui, estamos falando das medidas práticas que devem ser adotadas pelos síndicos nestas situações de emergência, mas tão importante quanto estar atento e ser proativo no momento da ocorrência, é o trabalho de prevenção!

Manter as manutenções preditivas e preventivas em dia, as instalações e sistemas em perfeito funcionamento, as equipes orientadas, são as mais importantes atitudes que a administração condominial deve ter, pois serão estas ações que darão o suporte necessário para atendimento de ocorrências emergenciais. Vamos citar alguns exemplos com indicação dos prazos habituais:

• Sistema de gás canalizado (teste de estanqueidade anual);

• Sistema elétrico de baixa tensão (manutenção preventiva a cada 2 anos);

• Sistema elétrico de alta tensão (manutenção preventiva anual);

• Sistema de para-raios (manutenção preventiva anual);

• Elevadores (manutenção preventiva mensal);

• Outros sistemas do preventivo contra incêndios:

o Extintores, iluminação de emergência e sinalização de saída (inspeção mensal que geralmente pode ser feita pelo zelador e inspeção anual, por profissional habilitado);

o Mangueiras de incêndio, saídas de emergência, alarme de incêndio e demais sistemas (inspeção anual);

o Hidrantes (inspeção semestral);

• Análise estrutural (o intervalo das inspeções varia de 1 a 5 anos, de acordo com a idade da edificação e de outras características de risco);

Os prazos aqui relacionados, dizem respeito a maioria das edificações, mas seu condomínio pode ser a exceção, por isso é fundamental que para cada área de atuação, o síndico busque empresas e profissionais habilitados que possam fazer a análise específica daquele condomínio, garantindo assim uma maior eficiência e eficácia de suas ações e mantendo o condomínio seguro.

Que tal fazer uma análise criteriosa de seu condomínio e verificar se todos esses pontos estão atendidos? Fica a dica.

Néia Lehmkuhl é Administradora, Especialista Pós-graduada em Gerenciamento de Projetos, Pós-graduada em Gestão da Segurança Contra Incêndio e Pânico, Pós-graduada em Gestão da Qualidade e Gerente de Projetos na Portal Sul Energia.

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