Os players do mercado condominial

Os players do mercado condominial

Caros players do mercado condominial, fornecedores de produtos e serviços, bem como colegas de sindicatura que acompanham estas linhas a cada edição.

A ideia que vou tratar neste texto não tem nenhuma base científica, ou faz parte de algum estudo acadêmico, nem tão pouco é defendida por alguém em alguma obra literária. Trata-se apenas de mais uma reflexão a partir da ótica que tenho no mercado condominial e do perfil dos players que a compõem. De antemão gostaria de deixar claro que não há nada que a sustente, então vamos concordar que ela é apenas um embrião de uma possível tese.

Imerso no ambiente condominial há mais de uma década, ora atuando como síndico, ora às margens das soluções de mercado como conector desses dois lados. Sempre me pego querendo identificar o perfil de comportamento dos players deste ambiente. O meu medo nesse exercício é criar um rótulo que de alguma forma gere um preconceito que possa setorizar determinado player e engessá-lo num perfil e assim estigmatizá-lo por tempo demais. Porém, a definição de perfis me traz um pouco de conforto na tarefa de mapear o ambiente mercadológico condominial, e na falta de uma escala padrão criei a minha própria métrica.

Preciso deixar claro que os comportamentos dos perfis que irei apresentar costumo encontrar tanto nos colegas de sindicatura, quanto nos fornecedores de produtos e serviços que atendem o mercado condominial e também costumo me identificar. Em alguns momentos de forma latente e expressiva e em outros de forma sutil e tímida. Em alguns momentos, o comportamento de determinado perfil é a característica marcante de um determinado player e em outros o conjunto de todos ou alguns deles. Vamos apresentá-los na sequência que vai do menos positivo ao mais positivo ao mercado.

O player mercenário

Este player tem um comportamento parasita, onde não se compromete com os resultados de suas atuações. Enxerga o ambiente condominial como mero ambiente de negócios e negligência a potencial função social que o ambiente condominial carrega. Tira proveito das dores dos condomínios, muitas vezes as criando ele mesmo para vender os remédios que ele também criou. Muitas vezes são nômades, pulam de praça em praça fugindo da imagem desgastada que seus insucessos trouxeram. Sendo assim sua permanência não é duradoura, mas as consequências de suas ações costumam ser negativas, inconsequentes e prolongadas.

O player tóxico

Está sempre em destaque e sua presença é marcante de uma forma negativa. Geralmente impede a presença de congêneres no mesmo ambiente. Busca sempre ditar as regras e os caminhos do mercado confrontando de forma contundente os congêneres posicionando-os como antagonistas. Seu comportamento dificilmente é percebido pelo público que atende sendo até bem avaliado por eles. É evidentemente arredio a pluralidade, deixando claro que ele é a única opção viável e aceitável.

O player ativista

Facilmente identificável por defender ou apoiar uma ou diversas causas. Este posicionamento é o fio de conexão dele com o público alvo. Gosta de apoiar-se em conceitos como humanização, diversidade, pluralidade, consciência social, mas os resultados das ações, ora estão mais comprometidos com as causas e muito pouco com as dores que propõem resolver, ora estão distantes do próprio discurso que emanam caracterizando como uma simples narrativa bem aceita pelo senso comum. O player ativista só causa prejuízo ao setor quando efetivamente seu posicionamento não está sustentado por pilares de integridade. Ou quando se concentrou mais na causa do que na solução que deveria proporcionar. Exemplo: o player pode ser humanizado, mas nem por isso tem que ser uma instituição de caridade, o que tiver que ser feito para cumprir o propósito deve ser feito. É íntegro de sua parte sustentar um comportamento humanizado possível na busca do seu objetivo.

O player virtuoso

Está em amplo desenvolvimento. O seu comportamento flertou em alguns momentos com o comportamento dos players apresentados anteriormente, mas o amadurecimento e a consciência do mercado condominial como ambiente de desenvolvimento, sobretudo desenvolvimento social, lhe trouxe amadurecimento suficiente para ter e trazer prosperidade com o público alvo. Geralmente o identificamos por comportar-se de forma plural, desenvolvedora e preocupada com o ambiente de negócios. Não só tem consciência que o crescimento do setor está diretamente ligado a sua prosperidade, como também luta por isso.

Então, está régua serve para você? Com que perfil você se identifica como síndico ou fornecedor?

Rogério de Freitas é graduado em Administração de Empresas, pós-graduado em Marketing e Gestão Empresarial e Síndico Profissional

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