Rosa, amarelo, azul: campanhas conscientes ou pantone clichê?

Rosa, amarelo, azul: campanhas conscientes ou pantone clichê?

Conscientizar, esse é o objetivo de todas as campanhas que surgem colorindo os meses do nosso calendário. Não há quem duvide da integridade e importância da intenção que há por trás de cada uma dessas ações, como também não há quem não se sensibilize com cada tema proposto. Nos condomínios onde atuamos podemos perceber um grau elevado de receptividade, quando colocamos nos espaços destinados à circulação de informação, como murais e elevadores, cartazes e comunicados, e também quando modificamos as cores das iluminações dos jardins em determinado mês do ano. 

A prática de celebrar ou dedicar cada mês do ano a uma determinada atitude, virtude ou entidade já é praticada há muito tempo pelo homem. Basta observar a diversidade de civilizações que dividiam seus calendários em 12 períodos e cada um deles dedicavam a um deus, signo ou rei. Também é comum encontrar civilizações que atribuíam as virtudes dessas entidades aos nascidos nos meses que a celebravam. Porém, a história prova que celebração não gera transformação. E esse é o ponto aonde quero chegar.

É preciso transformar ou gerar uma conscientização transformadora. E digo mais, devemos ir mais além. Devemos nos comprometer com a integridade do tema, evitando que ele se transforme em um clichê publicitário, ou mesmo uma figura de linguagem nos inúmeros discursos de ocasião, onde pretendemos nos posicionar como inseridos, cultos, ativistas e descolados.

Os colegas que já nos acompanharam nas capacitações de apresentação de candidatura para o cargo de síndico podem atestar que eu sempre recomendo: quando falar de um conceito, uma virtude, fale o que ela significa para você, a importância que ela tem para a gestão condominial, e qual transformação ela trará para o condomínio.

É comum os colegas síndicos se apresentarem e salpicarem em seus textos conceitos como transparência, proatividade, objetividade, gestão humanizada etc., fazendo soar como um clichê. Na próxima vez, tente responder: que transformação esses conceitos trouxeram para a sua vida e seu modelo de gestão?

Será que o que nos conscientizou no mês anterior ficou para trás na virada de cada mês ou gerou transformação suficiente em nossas vidas e nas vidas das pessoas com que convivemos? Faço votos que os esforços de conscientização de temas como violência doméstica, suicídio e prevenções contra os diversos tipos de câncer não se transformem em um pantone clichê em seu calendário, mas que tragam transformação em sua vida e bem-estar das pessoas com que você convive, serve e lidera.

Rogério de Freitas, graduado em Administração de Empresas, pós-graduado em Marketing e Gestão Empresarial, Síndico Profissional.

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