Ranking para Condomínios inteligentes

Ranking para Condomínios inteligentes

Li em um jornal de grande circulação que a capital catarinense está ranqueada em 5º lugar entre as cidades mais inteligentes do Brasil. A matéria também destaca a evolução de Florianópolis neste Ranking desde 2016 quando figurava em 7º lugar. O Ranking Connected Smart Cities possui 70 indicadores e avalia 700 municípios brasileiros. Mas o colega leitor deve estar se perguntando: O que os condomínios têm a ver com isso? Já chego lá!

Fui o primeiro a falar sobre IOT (internet das coisas) entre os meios de comunicação voltados ao mercado condominial de Santa Catarina, utilizando o espaço desta mesma coluna. Apesar de uma nota modesta, o relato motivou e influenciou em uma excelente matéria do JC sobre condomínio 4.0, que culminou na criação da coluna Síndico 4.0.

Já havia escrito sobre tecnologia voltada aos condomínios em outras ocasiões, devido aos evidentes benefícios e soluções que a evolução tecnológica traz para os problemas da vida condominial. Porém, nunca tinha pensado em alavancar o conceito de Smart Building (algo como prédios inteligentes). É sim, colegas, o conceito existe! Uma simples busca na hashtag com este nome no Instagran apontou mais de 8.000 resultados. Porém, segundo Peter Druker, “o que pode ser medido, pode ser melhorado”. E este é o ponto aonde quero chegar.

Precisamos de um “Ranking Connect Smart Building” para os nossos condomínios, em nossas cidades, com indicadores específicos, apontados com a colaboração de síndicos e condôminos e agentes do mercado condominial. A própria indústria da tecnologia, tão próspera na capital catarinense, e fortemente presente em todas as capitais, poderia desenvolver esse índice. O objetivo disso seria promover uma constante evolução na oferta e aplicação de tecnologia em nossos condomínios.

“O condomínio é a bola da vez”, como costuma dizer o advogado especialista em direito condominial Rodrigo Karpat, influente personagem do mercado condominial. E o futuro já começou quando pensamos em tecnologia. Posso dizer, sem medo de errar, que a próxima bola da vez será o Smart Building e as tecnologias voltadas ao condomínio. Porém, para quem não sabe aonde quer chegar, qualquer caminho serve, como diz o ditado. É preciso apontar as métricas desse caminho, para que na evolução tecnológica dos condomínios não sigamos qualquer caminho.

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