# D e o l h o n o M e r c a d o
Caros síndicos! Recebi com grande entusiasmo o convite para escrever uma coluna mensal no Jornal dos Condomínios. Ter a tarefa de ser um elo entre os anseios e necessidades dos sujeitos envolvidos no cotidiano dos condomínios, e as soluções apresentadas pelo mercado é uma motivação que não vivenciava desde a época que frequentava os bancos acadêmicos. Não há assunto mais discutido entre os síndicos em encontros ou nos grupos das redes sociais, do que a indicação de prestadores de serviços ou a necessidade da solução para determinado problema. Também vimos com frequência o entusiasmo de vários colegas síndicos ao experimentarem a qualidade dos serviços ou produtos de determinado fornecedor. Tenho o propósito de, neste espaço, poder representar os dois lados deste movimento, que oscila entre as necessidades dos consumidores e as soluções disponíveis no mercado. Entendo que é preciso estar atento ao que está acontecendo, promovendo encontros e mostrando que os sujeitos envolvidos nas atividades voltadas aos condomínios estão interagindo em busca de conhecimento. Gosto da expressão “trabalhar pelo bom exercício da função de síndico”, citada por mim em muitas ocasiões em meus ví- deos e encontros com nossos colegas de atividade e este espaço que nos foi concedido é a mais nobre ferramenta para atingirmos este objetivo.
OS BANCOS NÃO ENXERGAM
Com dezenas de novos lançamentos a cada mês, onde cada empreendimento emprega formalmente, contrata serviços, compra produtos em uma dimensão que movimenta bilhões por ano. Considero uma miopia de mercado alguns bancos tradicionais não terem produtos exclusivos para condomínios. Este hiato vem sendo preenchido pelas cooperativas de crédito, que já perceberam este potencial e estão abrindo as portas para os condomínios, oferecendo taxas mais atraentes e opções de financiamento, algo inédito neste setor.