Espaços modernos emergem focados na eficiência, responsabilidade ambiental e convivência harmoniosa, prometendo um futuro mais sustentável e promissor
No cenário dinâmico e em constante evolução dos condomínios, o ano de 2024 promete ser marcado por transformações significativas, impulsionadas pela convergência de tecnologia, sustentabilidade e fortalecimento da comunidade. Essas três vertentes têm se destacado como pilares essenciais para a gestão eficiente e a melhoria da qualidade de vida nos condomínios.
Condomínios modernos estão se tornando verdadeiros ecossistemas, onde a qualidade de vida dos moradores é a prioridade, e o equilíbrio entre eficiência, responsabilidade ambiental e convivência comunitária é a chave para um futuro mais sustentável e harmonioso.
Tecnologia a serviço da eficiência e segurança
Com o avanço acelerado da tecnologia, os condomínios adotam cada vez mais soluções inovadoras para otimizar processos e garantir a segurança de seus moradores. Sistemas de automação residencial, controle de acesso por biometria, câmeras de vigilância inteligentes e plataformas de comunicação online são apenas alguns exemplos das ferramentas que têm ganhado espaço.
"Um ponto de bastante relevância é a questão das câmeras com inteligência artificial. Ela deixa de ser reativa e passa a ser um item preventivo. Ou seja, eu deixo de consultar a câmera apenas após ocorrer um sinistro a partir do momento ela que já identifica uma pessoa que adentrou no perímetro do condomínio ", destacou o diretor-geral da Khronos, empresa especializada em produtos e serviços de segurança, Lucas Souza.
Entretanto, o destaque vai para a implementação de inteligência artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT). Essas tecnologias possibilitam a criação de condomínios verdadeiramente inteligentes, nos quais os moradores podem monitorar e controlar diversos aspectos de suas residências por meio de aplicativos, promovendo uma experiência mais conectada e personalizada.
"Os condomínios deixaram de ser analógicos e estão se transformando em digitais, locais conectados às informações na palma da mão. A expectativa de futuro está muito vinculada à Internet das Coisas (IoT) e à robotização, que farão com que todo o condomínio seja cada vez mais conectado", completou Souza.
Sustentabilidade como compromisso ambiental e econômico
Nos condomínios, a busca por práticas sustentáveis tornou-se uma prioridade, impulsionada pela consciência ambiental e pela redução de custos. Medidas como eficiência energética, gestão de resíduos e adoção de tecnologias sustentáveis, incluindo sistemas de captação de água da chuva, energia solar, iluminação LED e programas de reciclagem estão em destaque. Essas iniciativas não apenas contribuem para a preservação do meio ambiente, mas também resultam em economias significativas a longo prazo, destacando que a sustentabilidade é tanto uma escolha ética quanto uma estratégia financeiramente viável.
"O condomínio sustentável gera mais qualidade de vida para os moradores, mas para que isso ocorra é necessário começar pela gestão de resíduos, uma vez que a maior parte do problema é o lixo. Passando pela gestão de energia, com eficiência e até mesmo geração própria e, por fim, uma gestão compartilhada (entre todos do condomínio) por meio da gamificação com bônus e outros elementos cada vez que se tem uma atitude que agregue valor de forma sustentável ao condomínio", afirmou o especialista por gestão ambiental em condomínios, Maurício Fragoso.
Fortalecimento da comunidade como fator de qualidade de vida
Tolerância, bom senso e respeito às normas são fundamentais para a convivência harmoniosa em condomínios. Estimular o diálogo e a participação cria um ambiente mais funcional. Estratégias, como o uso de plataformas online exclusivas, fortalecem laços entre moradores. A criação de comissões de sustentabilidade e inovação, com a participação ativa dos condôminos, também é uma prática adotada para envolver a comunidade nas decisões e melhorar a gestão.
"É indubitável que a tolerância assim como o respeito são elementos fundamentais para a convivência entre pessoas que têm características heterogêneas. O bom senso é o resultado da junção desses elementos. O síndico é responsável pela administração do condomínio fazendo com que o 'senso de comunidade' prevaleça sobre os interesses individuais", opinou o psicólogo Karim Daniel Bacha, que já esteve na função de síndico.