Síndicos se unem para revitalizar calçadas tornando-as mais seguras

  • 27/Novembro/2013 - Graziella Itamaro
Síndicos se unem para revitalizar calçadas tornando-as mais seguras

 

Com o objetivo de criar uma área pública mais bonita e adequada para o trânsito de pedestres, os síndicos da Associação de Moradores e Amigos da Praça Celso Ramos (Amapraça), se reuniram e buscaram um projeto para revitalização das calçadas da região. A entidade sem fins lucrativos é formada por 33 condomínios do entorno da Praça Celso Ramos, em Florianópolis.

Segundo Homero Milton Franco, atual vice-presidente da entidade e ex-síndico do Conjunto Residencial Gramado dei Fiori, a revitalização foi uma iniciativa do Ministério Público e foi adotada pela entidade para melhorar a estética e o aproveitamento das calçadas. “A Amapraça conseguiu o patrocínio do projeto com uma construtora e cada síndico assumiu a conta da sua calçada. Fizemos a revitalização de alguns trechos que foram concluídos no ano de 2012,”, explica Homero.

Projeto

O projeto inicial foi desenvolvido pela empresa Jardins e Afins Arquitetura Paisagística, sob a coordenação da arquiteta e urbanista Juliana Castro, que escolheu como revestimento para o piso o basalto telado, um material diferenciado, bonito, de alta durabilidade e sustentabilidade. De acordo com Juliana, além do material escolhido dispensar as reformas, a curto e médio, prazo, possui abrasividade ótima para o uso em áreas externas e espaços públicos; é bastante regular e, por isso, ideal para pessoas que se locomovem em cadeiras de rodas, carrinhos de bebê e pessoas com dificuldade de caminhar, como por exemplo, idosos. “Na Europa existem passeios feitos em basalto há muitos séculos”, comenta Juliana.

A proposta elaborada pela arquiteta considerou ainda a reformulação paisagística do passeio público da beira-mar em frente aos edifícios, prevendo novo padrão para pavimentação, mobiliário, iluminação e vegetação. “Sugerimos a pavimentação com basalto, mobiliário em aço e madeira plástica, postes de três metros para iluminar o passeio e uma combinação de algumas espécies de plantas herbáceas, com até 40 cm, palmeiras e árvores”, explica. Ecológico

Leonardo Castilhos, representante da empresa fornecedora do basalto telado, explica que o material é produzido sobre tela plástica, aproveitando pedras menores em sua composição, criando mosaicos que são verdadeiras obras de arte. “Sua produção é feita através do reaproveitamento de matéria-prima da região, tornando, assim, o produto ecológico”, explica o empresário.

Leonardo ressalta que o produto apresenta alta resistência ao tráfego e as cargas, mínima manutenção e seus requisitos atendem às normas de acessibilidade. “Em conjunto com a vegetação, mobiliário e iluminação proposto no projeto, o material cria uma unidade, embelezando a avenida”, explica o empresário.

Mudança

No entanto, apesar de todos os esforços para criar um padrão estético para o passeio público daquela região, de acordo com Homero, o Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF) exigiu novas regras para a padronização das calçadas. Alguns condomínios ainda chegaram a seguir o projeto da Associação, que já havia sido aprovado pelo Instituto, mas segundo Homero, depois que o IPUF desfez a autorização anterior e exigiu que o piso tátil fosse da cor vermelha, muitos condomínios tiveram que mudar seus projetos. “Com medo de multas, os síndicos não aderiram mais a proposta da Amapraça e fizeram suas calçadas como bem entenderam”, relata.

Dos 39 locais projetados pela Amapraça, seis foram executados: condomínios Acqua Marine, La Perle, Mirante das Ilhas, Antares, Orlando Koerich e Gracia Maria. “Queríamos ter aplicado o basalto telado e o piso tátil na cor preta em 100% do trecho da Beira Mar Norte entre as ruas Altamiro Guimarães e o Boulevard Paulo Zimmer, mas não foi possível. O trecho que chegou a ser concluído ficou bonito e está lá para quem quiser vê-lo. A única mudança foi a tinta vermelha aplicada sobre a lajota do piso tátil”, relata o ex-presidente.

Para Paulo Machado, síndico do condomínio edifício Orlando Koerich que aderiu ao projeto da Amapraça fica o sentimento da falta de união dos condomínios para a conclusão do projeto. “Fizemos o que estava estabelecido no projeto, a calçada do nosso edifício ficou linda, requintada e enche de orgulho os moradores, sem falar que valoriza ainda mais os nossos imóveis”, relata o síndico.

Por Graziella Itamaro

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