Manutenção de subestações elétricas

  • 13/Agosto/2013 - Graziella Itamaro
Manutenção de subestações elétricas

 

Ambientes repletos de equipamentos para proteção, controle, transmissão e distribuição de energia, as subestações elétricas dos condomínios muitas vezes não são lembradas e acabam ficando fora da lista de manutenções essenciais para os edifícios.

Vera Maria Grandi, síndica do condomínio Royal Tower, no centro de Florianópolis (SC), nunca havia se preocupado com a subestação elétrica até o dia em que recebeu uma visita da Celesc - Centrais Elétricas de Santa Catarina - e notou que o espaço estava esquecido. “Quase nunca entramos nestes locais, pois é perigoso e até mesmo proibido, mas todo condomínio tem e os síndicos precisam estar atentos”, declara Vera.

A síndica esclarece que a Celesc realiza as vistorias, mas apenas para verificar a segurança do local, a conservação da subestação é responsabilidade do condomínio. Portanto, para garantir a qualidade no fornecimento de energia Vera contratou um profissional especializado. “Notei muita sujeira e umidade e, por isso, chamamos um eletricista para fazer uma avaliação, e graças a ele evitamos muitos problemas que poderiam acontecer devido à falta de manutenção”, relata a síndica.

Cuidados com o óleo isolante

Segundo Deobrandino dos Santos Filho, técnico responsável pelo serviço, a estrutura física da subestação do condomínio possuía algumas infiltrações que, em contato com a fiação, poderiam gerar um curto-circuito. Além disso, os transformadores foram totalmente vistoriados. Ele explica que, para o funcionamento da subestação são necessários cerca de 200 litros de óleo isolante que circulam ininterruptamente no interior dos transformadores.

Se esse material tiver alguma contaminação poderá aumentar a voltagem do equipamento e gerar uma sobrecarga elétrica. “Para analisar a qualidade do óleo tiramos uma amostra de 1 litro e verificamos se não há impurezas de metais ou outros materiais. A contaminação pode danificar aparelhos com placas, como computadores, televisões e até mesmo a fiação elétrica, colocando a estrutura do prédio em risco”, explica o especialista.

O eletricista ressalta que os equipamentos possuem normas técnicas específicas que recomendam a manutenção periódica. “No caso de um disjuntor, por exemplo, é recomendável uma vistoria a cada cinco ou seis anos. Esse cuidado protege, além da fiação, o patrimônio dos usuários”, explica.

Laudo

O serviço é feito com agendamento e leva cerca de um dia. “Quanto mais antigo o edifício, maior a necessidade de manutenção, mas o ideal é que ela seja realizada todos os anos. Após a inspeção é emitido um laudo técnico e feita a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) seguindo normas recomendadas”, orienta Deobrandino.

Após a vistoria e os ajustes, Vera concluiu que vale a pena fazer a manutenção todos os anos. “A vistoria evitou muitas dores de cabeça e o profissional ainda nos deu orientações importantes, como a necessidade de luminosidade no local”, enfatizou a síndica.

Por Graziella Itamaro

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