Reuso de água será obrigatoriedade em novos prédios

Agência Brasil Agência Brasil

 

Ao invés de ir direto para o esgoto, a água do banheiro, da máquina de lavar e da pia volta para as torneiras dos apartamentos. O reuso desse tipo de água em edifícios que tenham um consumo igual ou superior à 20m³ por dia será a nova realidade de Belo Horizonte. Isso porque a Câmara promulgou a Lei 10.840, que obriga os novos prédios residenciais, comerciais e industriais a incluírem no projeto o método hidrossanitário para uma segunda utilização da água.

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou, por meio da assessoria, que a
Procuradoria-Geral irá entrar com ação direta de inconstitucionalidade questionando os termos da lei, uma vez que o projeto de lei foi vetado pela PBH, mas os parlamentares resolveram promulgá-la.

Os vereadoes que promulgaram a lei pretendem que os edifícios públicos sejam os primeiros a dar o exemplo. Essa é a proposta do projeto de autoria do vereador Juliano Lopes, que originou a lei. A água de reuso normalmente serve apenas para descarga, irrigação de jardins e limpeza. De acordo com o professor de engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), esses usos correspondem a cerca de 40% do consumo do edifício.

A ideia é que um reservatório seja construído para armazenar a água de reuso, que será tratada por um processo químico ou biológico, sendo vedada ao consumo humano e a mistura com o fornecimento de água potável. Uma bomba levaria essa água do reservatório para uma caixa d´água diferente da que armazena água da rua e volta para ser utilizada. “A limpeza da água à automática, com se fosse um filtro”, explica o professor.

Para ele, no entanto, é necessário uma análise mais apurada da lei. “Tem que ver a viabilidade do ponto de vista econômico, pois implica em uma rede dupla de água. Existem vários tipos de redes e o valor é considerável. A prefeitura, quando for regulamentar, precisa avaliar melhor como isso será feito”, diz.

O custo de implantação fica em torno de R$ 90 mil, que pode se pagar em torno de 18 meses, conforme informou a assessoria de imprensa do vereador Juliano Lopes. Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, o executivo terá um prazo um ano para definir com a lei será aplicada.

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