Ao procurar um imóvel para comprar, seja para a morada ou mesmo investimento, o consumidor precisa se ater a uma série de quesitos, com a localização desejada, se quer um prédio novo ou antigo, com ou sem elevador, área de lazer e o sistema de segurança da edificação. Tudo pensando no bem estar do comprador e sua família. Mas um item imprescindível, que afeta a realização da escolha, é o valor que se pretende investir na aquisição, o ponto chave para a procura do imóvel.
Definido o quanto pode gastar, o valor deve ser comunicado ao corretor que apresentará um leque de imóveis a venda que se encaixe no perfil desejado de acordo com as possibilidades financeiras. Segundo a corretora Edna Borges, muitas pessoas começam a procurar imóveis sem muita noção do preço de mercado e acabam “criando uma expectativa de conseguir um bem que o dinheiro disponível não pode pagar, então se frustram e tem até os que acabam desistindo da compra”, observa.
Ela destaca que na Grande Florianópolis a localização e preço estão totalmente elencados. Quem quer adquirir um imóvel de até R$ 100 mil, valor que a Caixa Econômica financia pelo programa Minha Casa Minha Vida, são nas regiões mais distantes do centro da cidade, ou pode-se conseguir um mais próximo mais sem garagem ou sem elevador. Já quem tem até R$ 200 mil para investir e quiser um “apartamento de três dormitórios nos bairros centrais, só se for em prédio mais antigos.
Os mais novos com duas vagas de garagem, três quartos com suíte e bem localizados pode ser encontrados a partir de R$ 300 mil”, pondera. De acordo com os atributos oferecidos, podem passar de R$ 1 milhão.
Na balança do quanto se pode pagar e o que se deseja, Edna aponta que “uma grande sacada” é elaborar uma lista com pré-requisitos de mais ou menos cinco itens do que não abre mão ao escolher um imóvel. Por exemplo, se tem idoso na família ter como exigência que o prédio tenha elevador e se tem mais de um carro exigir duas vagas de garagem, se tem criança, que tenha playground e que bata o sol da manhã no apartamento. “Por outro lado, se quiser um edifício recente, pode abrir mão de ele ter até três anos para escolher pelos de até 10 anos, que é considerado novo para as instituições financiadoras”, explica a corretora. Com esse método, e informando ao máximo os detalhes do que se quer na residência se poupa bastante a via sacra na procura de imóveis e é muito mais fácil o comprador ficar satisfeito.