SC tem quase 90% da população vivendo em zonas urbanas

Balneário Camboriú é a cidade catarinense com maior percentual de população urbana Balneário Camboriú é a cidade catarinense com maior percentual de população urbana

Santa Catarina tem 88,4% da população residindo em domicílios em situação urbana, de acordo com dados do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em uma comparação com o resultado do Censo de 2010, houve um aumento de 1,5 milhão na população urbana do Estado.

Dos 7,6 milhões de residentes em Santa Catarina, 6,72 milhões (88,4%) residem na zona urbana, e 886,1 mil (11,6%), na zona rural. Nos últimos 12 anos, a população urbana aumentou de 5,24 milhões para 6,72 milhões, um avanço de 28,1%. Por outro lado, a população rural diminuiu de 1 milhão para 886,1 mil no período, um decréscimo de 11,4%.

Com isso, Santa Catarina, que tinha 84% da população urbana em 2010, subiu da 10ª para a 7ª posição entre as unidades da federação com maior proporção de moradias em zonas urbanas. O Rio de Janeiro lidera o ranking, com 97,9% dos residentes em áreas urbanas. A menor proporção é do Piauí, com 69,4%.

Balneário Camboriú é a cidade catarinense com maior percentual de população urbana, com 100%, seguido por Bombinhas (99,98%), Penha (99,8%), São José (99,7%) e Florianópolis (99,6%).

O aumento da população urbana e diminuição da população rural acontece em todo o Brasil. O Brasil perdeu 4,3 milhões de moradores na zona rural e ganhou 16,6 milhões nas áreas urbanas nos últimos 12 anos.

Dos 203 milhões de brasileiros, 117,5 milhões moram em áreas urbanas, o que representa 87,4% da população; e 25,5 milhões vivem nas áreas rurais, o que corresponde a 14,3%.

O ritmo de redução da população nas áreas rurais, que havia diminuído entre 2000 e 2010, acelerou de 2010 para 2022: a queda foi de 1,28%, ante 0,65% no intervalo anterior. Além disso, todas as regiões registraram queda na população rural.

Segundo especialistas do IBGE, fatores como a migração, mudanças nas taxas de fecundidade (número de filhos por mulher) e o aperfeiçoamento do sistema de coleta de dados do Censo podem explicar essa mudança.

 

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