A cidade de Florianópolis foi a primeira – e continua como a única – cidade lixo zero do Brasil.
Desde o início da adoção do conceito, em 2018, o município estabeleceu o prazo de 2030 para deixar de levar aos aterros de lixo 90% da matéria orgânica e 60% do material reciclável da cidade. As informações são do g1.
Lixo zero é o conceito que promove o aproveitamento máximo e encaminhamento correto dos resíduos recicláveis e orgânicos.
“A meta é ousada, né? Convenhamos que a meta é ousada. A gente já está na fração orgânica, 40%. A meta é 90%. Os secos, a gente já está com 35%. A meta é 60%. Logicamente que é uma cadeia. Não depende só da gestão, não depende só da equipe técnica, não depende só das pessoas. É um conjunto”, contou Ulisses Laureano Bianchini, superintendente de gestão de resíduos.
Importante destacar que o projeto depende da ajuda de condomínios da cidade. Em um deles, a síndica acompanha com atenção e promove inovações, transformando a lixeira da residência em uma central de resíduos completa.
“Nós temos 100% das unidades participando do projeto; 100%. Quando um morador novo chega ao nosso condomínio, eu dou felicidades: ‘Você vai morar no melhor lugar de Florianópolis. Porém, eu preciso te apresentar a nossa lixeira’”, explicou a síndica Aretuza Fernandes Basso.
A prefeitura de Florianópolis instalou uma central de valorização dos resíduos no lugar onde havia um lixão. O projeto lixo zero também se apropria da madeira coletada nas ruas e que vai virar serragem. É muita madeira, que vai para um pátio do município, para onde também é levada a poda de jardim. Esse material tem muito valor para processamento de adubo orgânico, que é reinserido nas atividades de jardinagem do município.
Existem dez pontos de entrega voluntária de isopor espalhados pela cidade. Desprezado pela indústria da reciclagem em quase todo o país, o isopor é a matéria-prima mais importante de uma fábrica em Braço do Norte e parte do material coletado vem da capital.
“Aqui (na fábrica), o material é triado, só fica isopor. Arame, papelão que vem junto e papel não podem seguir viagem. No galpão, duas máquinas brasileiras, patenteadas pela própria fábrica, fazem o processamento do material, que não é só triturar. Ele precisa estar livre de bolhas de ar, que é o que está em todo isopor”, detalhou André Trigueiro, repórter especialista na área ambiental.
Florianópolis tentará até 2030 cumprir todas as metas do projeto lixo zero, mas a conscientização das pessoas, principalmente no ambiente condominial, precisa ser maior.
“Nós temos uma responsabilidade enorme com os resíduos que eu produzo. Eu tenho filho pequeno e eu preciso que o mundo continue existindo são, saudável, com meio ambiente me dando ar puro todos os dias. Eu tenho essa responsabilidade, é uma obrigação, eu diria. Eu não posso fechar os olhos e falar: ‘Joguei ali na sua frente. Agora, você se vira’”, relatou a síndica Aretuza Fernandes Basso.
A cidade de Florianópolis foi a primeira – e continua como a única – cidade lixo zero do Brasil. Desde o início da adoção do conceito, em 2018, o município estabeleceu o prazo de 2030 para deixar de levar aos aterros de lixo 90% da matéria orgânica e 60% do material reciclável da cidade. As informações são do g1.
Lixo zero é o conceito que promove o aproveitamento máximo e encaminhamento correto dos resíduos recicláveis e orgânicos.
“A meta é ousada, né? Convenhamos que a meta é ousada. A gente já está na fração orgânica, 40%. A meta é 90%. Os secos, a gente já está com 35%. A meta é 60%. Logicamente que é uma cadeia. Não depende só da gestão, não depende só da equipe técnica, não depende só das pessoas. É um conjunto”, contou Ulisses Laureano Bianchini, superintendente de gestão de resíduos.
Importante destacar que o projeto depende da ajuda de condomínios da cidade. Em um deles, a síndica acompanha com atenção e promove inovações, transformando a lixeira da residência em uma central de resíduos completa.
“Nós temos 100% das unidades participando do projeto; 100%. Quando um morador novo chega ao nosso condomínio, eu dou felicidades: ‘Você vai morar no melhor lugar de Florianópolis. Porém, eu preciso te apresentar a nossa lixeira’”, explicou a síndica Aretuza Fernandes Basso.
A prefeitura de Florianópolis instalou uma central de valorização dos resíduos no lugar onde havia um lixão. O projeto lixo zero também se apropria da madeira coletada nas ruas e que vai virar serragem. É muita madeira, que vai para um pátio do município, para onde também é levada a poda de jardim. Esse material tem muito valor para processamento de adubo orgânico, que é reinserido nas atividades de jardinagem do município.
Existem dez pontos de entrega voluntária de isopor espalhados pela cidade. Desprezado pela indústria da reciclagem em quase todo o país, o isopor é a matéria-prima mais importante de uma fábrica em Braço do Norte e parte do material coletado vem da capital.
“Aqui (na fábrica), o material é triado, só fica isopor. Arame, papelão que vem junto e papel não podem seguir viagem. No galpão, duas máquinas brasileiras, patenteadas pela própria fábrica, fazem o processamento do material, que não é só triturar. Ele precisa estar livre de bolhas de ar, que é o que está em todo isopor”, detalhou André Trigueiro, repórter especialista na área ambiental.
Florianópolis tentará até 2030 cumprir todas as metas do projeto lixo zero, mas a conscientização das pessoas, principalmente no ambiente condominial, precisa ser maior.
“Nós temos uma responsabilidade enorme com os resíduos que eu produzo. Eu tenho filho pequeno e eu preciso que o mundo continue existindo são, saudável, com meio ambiente me dando ar puro todos os dias. Eu tenho essa responsabilidade, é uma obrigação, eu diria. Eu não posso fechar os olhos e falar: ‘Joguei ali na sua frente. Agora, você se vira’”, relatou a síndica Aretuza Fernandes Basso