Abrigo antiaéreo de edifício mais emblemático de Belo Horizonte será aberto a visitação

Construção era previsto por lei na época do início da construção do prédio, em 1943, por causa da Segunda Guerra Mundial. O Acaiaca é um dos edifícios mais emblemáticos de Belo Horizonte.
Icônica fachada do Edifício Acaiaca, no Centro de Belo Horizonte — Foto: Frederico D'Ávila/TV Globo Icônica fachada do Edifício Acaiaca, no Centro de Belo Horizonte — Foto: Frederico D'Ávila/TV Globo

Localizado no subsolo do icônico Edifício Acaiaca, o bunker — ou abrigo antiaéreo — do prédio será aberto para a visitação do público no próximo dia 16 de janeiro.

A informação foi confirmada pela administração do prédio ao g1. Ainda não há detalhes sobre preços e horários de funcionamento das visitas.

Nas redes sociais, a administração do edifício disse que as visitas vão proporcionar "uma verdadeira viagem no tempo", transformando um dos espaços mais enigmáticos do prédio em uma "experiência que mistura curiosidades, cultura e o charme único do Acaiaca".

Construído na Segunda Guerra Mundial

Na época da construção do prédio, na década de 1940, as edificações precisavam seguir algumas regras. Entre elas, a inclusão de um abrigo antiaéreo, já que o mundo passava pela Segunda Guerra Mundial.

"Era um decreto do presidente Getúlio Vargas. Na época, prédios de uma determinada altura eram obrigados a ter um abrigo antiaéreo e o Acaiaca, que aprovou a planta no início dos anos 40, se enquadrava nessa altura e ele foi projetado", explicou Antônio Rocha Miranda, atual síndico do prédio e autor do livro 'Edifício Acaiaca: O colosso humano e concreto'.

Oitenta anos depois, a administração do prédio restaurou o espaço, no intuito de transformá-lo em uma atração histórica e cultural para o Centro de Belo Horizonte, de visitação aberta ao público.

História do bunker

Apesar de a planta ter sido aprovada e a obra iniciada em 1943, o Acaiaca só foi inaugurado em 1947, sem que o abrigo antiaéreo fosse usado, já que o Brasil não foi atacado na guerra.

O abrigo foi transformado em depósito e, ao longo dos anos, também chegou a dar espaço a uma cantina e ao sistema de telefonia do prédio.

A administração decidiu restaurar o espaço, resgatando o projeto original, que incluía paredes de concreto maciço, quatro células de capacidade total para 200 pessoas, uma sala anticâmara para descontaminação e uma saída de emergência — posteriormente bloqueada pelas salas do Cine Acaiaca.

O arquiteto Alexandre Fraga destacou a reconstituição da estrutura, incluindo a recuperação de exaustores e de um sirene de alerta.

O projeto arquitetônico original será doado para o Arquivo Público, com uma cópia exposta no local.

Fonte: g1

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