Os moradores de um condomínio em Samambaia, no Distrito Federal, denunciam uma ex-síndica de usurpar cerca de R$ 350 mil das reservas dos prédios e gastar indevidamente.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil (PCDF) como furto mediante fraude.
O caso aconteceu no condomínio residencial Villa Borghese e foi denunciado às autoridades no último dia 18, mas só repercutiu na última semana. Segundo informações da Record, a mulher cobrava uma série de taxas extras aos mais de 900 moradores do condomínio, que pagavam cerca de R$ 700.
Ao jornal, eles explicaram que demoraram para notar a fraude, pois, enquanto ela desviava os valores, melhorias eram feitas no residencial. A suspeita é de que ela tenha gastado as reservas do condomínio, somando ao todo R$ 350 mil, apresentando extratos e notas bancárias falsificados. O crime foi percebido pela contabilidade do prédio, que suspeitou de um dos documentos.
No início do mês, ela renunciou ao cargo e se mudou do condomínio. Aos moradores, o advogado da suspeita informou ter ciência da confissão assinada pela síndica e que iria apresentar um acordo para o pagamento dos valores “cometidos dos erros”. Segundo eles, o advogado também teria dito que quem se manifestasse ou difamasse a mulher poderia responder judicialmente.
Barraco em casamento
De acordo com informações de portais de notícias locais, o aviso do advogado não foi suficiente para impedir alguns moradores de cobrar a mulher. No último sábado, 26, a ex-síndica realizou um casamento, o que causou indignação nas vítimas da fraude, pois, na visão deles, o evento pode ter sido custeado com os valores desviados.
Em frente ao local, colocaram um cartaz ironizando o ocorrido: “Aproveitem o evento! Graças aos ‘erros’ da síndica. Que bom gasto com o dinheiro alheio”. Segundo o portal Metrópoles, uma mulher chegou a jogar ovos no carro da suspeita.
Ao Terra, a Polícia Civil informou que o caso está sendo investigado como furto mediante fraude. “A síndica informa que os livros contábeis relativos à gestão da sua antecessora estão em posse do condomínio e à disposição da Justiça, e que serão apresentados caso solicitados”, informou em nota.
O Terra tenta localizar a defesa da suspeita para que ela possa se manifestar, mas ainda não teve resposta. O espaço permanece aberto.
Fonte: Terra