Em desdobramento do caso envolvendo o ex-síndico de um condomínio de luxo Green Village, localizado no bairro de Guaxuma, Litoral Norte de Maceió, os bens anteriormente apropriados indevidamente foram devolvidos ao condomínio dia 9 de julho.
No dia 28 de junho, a Polícia Civil deflagrou uma operação que investigava crimes de apropriação indébita majorada, estelionato e furto praticados pelo ex-administrador. Durante a ação, foram encontrados R$ 100 mil em um imóvel, valor que teria sido desviado pelo ex-síndico do residencial.
A operação cumpriu apenas um mandado judicial no condomínio, onde as equipes apreenderam o grande volume de dinheiro, além de documentos e móveis. O ex-síndico não estava presente no momento da operação, mas diversos móveis pertencentes ao condomínio, como sofás, cadeiras, televisores e cafeteiras, foram encontrados em seu apartamento.
A operação policial, coordenada pelos delegados Daniel Mayer e Sidney Tenório, foi motivada por uma série de denúncias de fraudes e desvios de dinheiro do condomínio. Segundo a polícia, o ex-administrador é suspeito de estelionato, apropriação indébita e furto.
Aplicação de multas altas em condôminos
O delegado Sidney Tenório explicou à época que uma das formas de desvio de recursos seria a aplicação de multas para condôminos. Entre os crimes investigados estão o desvio de dinheiro, furto, estelionato e apropriação indébita majorada.
"Em pouco tempo que ele ficou como síndico, aplicava nos condôminos altas multas. Era uma forma de ele também desviar esse recurso. Ele vai ter a oportunidade de falar, e a gente fica satisfeito também em fazer o trabalho. Hoje não há prisões, mas a operação vai continuar. Como eu falei com o delegado Daniel, a gente está tratando o caso como desvio de dinheiro do condomínio," explicou o delegado Sidney Tenório.
Já o delegado Daniel Mayer disse que o valor pode ser muito maior do que o que foi apurado até o momento, uma vez que a polícia ainda está estudando os cadernos de notas do suspeito. “Alguns dos bens foram comprados com o dinheiro desviado e outros estavam no nome do condomínio, mas estavam sob uso desse cidadão”.
Fonte: www.tnh1.com.br