O síndico Renan Mascarenhas do Carmo, do Condomínio Villaggio Pananmby, na capital baiana, entrou na mira dos moradores do local, acusado de superfaturar obras, cobrar taxas abusivas e cumprir o mandato de maneira irregular. Um grupo de 16 condôminos entrou com uma ação na Justiça.
Para se ter ideia, só a reforma da academia do condomínio custará mais de R$800 mil e foi aprovada, segundo a ação, de maneira irregular em Assembleia Geral Extraordinária no dia 17 de fevereiro. A defesa dos condôminos diz ao bahia.ba que a aprovação foi irregular, já que na reunião não havia a quantidade suficiente de moradores para a aprovação da medida.
“Esse tipo de obra precisa da aprovação de 2/3 dos condôminos adimplentes, ou 240 das 360 unidades e isso não aconteceu”. Esse sujeito é um inconsequente, ardiloso, não tem a menor condição de ser síndico”, completou.
A defesa dos moradores também acusa o síndico de ocupar o cargo irregularmente, já que ele deveria ter encerrado sua gestão no dia 1° de abril. “Ele está todo irregular e já aprovou intervenções que chegam ao valor de R$ 6 milhões. Ele também não cumpriu uma liminar imposta pela justiça para convocar outra assembleia, esse cidadão não pode gerir esse condomínio”, destaca.
Mascarenhas, de acordo com a defesa dos condôminos, responde por processos na Justiça por racismo e injúria racial e foi investigado durante a Operação Onzenário, por esquemas de lavagem de dinheiro, e Operação Taturana, ambas da Polícia Federal. “Ele também foi pego em uma blitz de alcolemia e acabou tendo que pagar fiança para não ser preso”, acrescenta o advogado de defesa.
Fonte: bahia.ba
