Como isolar o barulho do seu lar e entrar em harmonia com seus vizinhos de condomínio

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Barulhos e ruídos indesejados são alguns dos fatores que mais afetam a qualidade de vida de moradores de condomínios

Poucas coisas são tão irritantes quanto ser acordado no meio da noite por um alarme de carro, ser forçado a ouvir o som de um vizinho contra sua vontade ou ter que pisar levemente para não incomodar as pessoas que vivem no apartamento abaixo de você.

É natural que, quanto mais pessoas convivendo em um mesmo local, maior a quantidade de barulhos gerados. Um bom exemplo são os condomínios, sejam eles de casas ou apartamentos. Portanto, é muito importante pensar no isolamento acústico desses locais, a fim de prezar pelo bem estar dos condôminos.

Se antes da pandemia já se ouvia reclamações sobre o barulho nos condomínios, depois que veio o surto da COVID-19 e, consequentemente, o isolamento social, isso se intensificou ainda mais com a implementação do home office, o fechamento temporário de escolas, a tendência dos moradores de reformarem suas casas, entre muitas outras situações. De acordo com a Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC), as reclamações sobre os barulhos dentro de condomínios aumentaram 300% por mês em relação a períodos antes da pandemia.

E não é à toa o tanto de reclamações, visto que o ruído nos condomínios não causa apenas estresse como também a ansiedade, alterações no sono e, inclusive, doenças mais graves como hipertensão e problemas cardiovasculares. “Antes do início da pandemia, a poluição sonora já era considerada a segunda maior causadora de doenças por motivo ambiental, atrás somente da poluição do ar”, reforça Marcela Monteiro, engenheira acústica da Aubicon, empresa associada à Archademy.

Essa questão deve ser pensada logo no começo, quando o condomínio está sendo projetado e construído, mas hoje em dia muitas construtoras fazem o contrário e utilizam placas finas como paredes e outros materiais que não isolam o barulho, portanto, cabe aos moradores e síndicos praticar alguns hábitos que amenizam esse problema, confira:

Uso de carpetes e tapetes

Quem mora em condomínio deve seguir o exemplo dos estúdios de música e decorar seus cômodos com carpetes e tapetes. O tecido grosso utilizado no revestimento e artigo de decoração ajuda a abafar o som do ambiente, de forma com que o ruído não chegue (ou chegue de forma mais discreta) ao seu vizinho.

Evitar o uso de salto alto e outros calçados que provocam barulho

Sapatos de salto alto e outros usados com traje social possuem solas duras e, portanto, são barulhentos quando estão em atrito com o piso. O ideal é circular pelo ambiente utilizando chinelos, tênis ou outros calçados cuja sola é feita de borracha, mas se os tipos anteriores de sapato forem indispensáveis, o jeito é amenizar o ruído com a dica anterior.

Respeitar os horários estipulados pelo condomínio

Todos os condomínios estabelecem regras entre seus condôminos a fim de preservar a harmonia entre os mesmos. Uma delas é a reprodução de ruídos em determinados horários. Geralmente, qualquer barulho só pode ser feito até às 22h, enquanto que a realização de obras e outros serviços devem ser realizados apenas nos dias de semana em horário comercial, mas mesmo assim é bom tirar dúvidas com seu síndico pois as regras em relação aos horários variam de condomínio para condomínio.

O mesmo vale para as regras sobre os horários de uso das áreas comuns, como o salão de festas e o playground, por exemplo. Cada condomínio tem uma grade horária que determina quando elas devem ser usadas e, mesmo sendo fora da casa ou apartamento, o barulho feito nesses ambientes também devem respeitar os outros condôminos.

As crianças devem brincar nos espaços certos e respeitar os horários regulamentados pelo condomínio

Sabemos que as crianças são curiosas e querem explorar os quatro cantos do condomínio, porém é preciso ter limites. Para manter o conforto sonoro entre os condôminos, elas devem brincar apenas dentro de suas casas ou apartamentos ou nas áreas destinadas à elas, e ainda respeitando os horários citados no tópico anterior.

Ouvir música ou a televisão em volume adequado

Tudo bem que é prazeroso ouvir seu filme ou show favorito em um home theater no último volume, mas nem todos os vizinhos estão afim de ouvir o mesmo que você. Para não causar nenhum problema, não apenas com seu vizinho, mas também com outra pessoa que more no mesmo teto que você e precise dormir, por exemplo, curta suas músicas, filmes e séries em um volume que mantenha o som apenas no cômodo em que você está.

Promover a harmonia entre os animais de estimação e os demais condôminos

Todo condomínio tem aquele apartamento ou casa com um cachorrinho latindo na porta. Uns não se incomodam com isso, mas há também aqueles que sim e, se os pets persistirem nos latidos, miados e outros tipos de chamados, poderemos ter grandes problemas. A solução neste caso é muito simples, atender as necessidades dos seus peludos o mais rápido possível. Agora se você passa o dia fora e deixa o animal sozinho em casa, o ideal é adotar outro pet para fazer companhia ou matriculá-lo em uma creche para animais.

Tomar cuidado com certos hábitos

Muitas pessoas estão acostumadas a falar alto e/ou fechar portas e janelas de forma brusca, isso quando não estão nervosas e em meio a uma discussão. Quem mora em condomínio tem que se atentar a essas atitudes. O mesmo vale para a forma de andar, no caso dos apartamentos. Quem mora “em cima do teto” do vizinho deve ter passos mansos, mesmo se estiver descalço e de sapatos com sola de borracha ou pano.

Aplicar pedaços de feltro nos pés das cadeiras e outros móveis

Uma coisa que muitos esquecem de fazer e é extremamente importante é colocar feltro nas cadeiras e em outros móveis que tenham pés. Por ser um tecido similar ao do tapete e do carpete, este abafa o ruído quando arrastamos a mobília no chão.

Use o diálogo de forma pacífica

Se você já pratica todos esses hábitos acima, mas se sente incomodado com o barulho de seus vizinhos, a melhor solução é entrar em contato com eles e expor seu ponto de vista de forma amigável e buscar uma solução que beneficie ambos. Se isso não resolver, é preciso formalizar uma queixa para o síndico.

O síndico também tem que ser sensato e ter uma gestão para manter a harmonia entre os condôminos. Isso não vale apenas para os casos de ruídos, como também para outros problemas que ocorrem pelo condomínio.

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