Ações por falta de pagamento de condomínio crescem 37,6% em São Paulo

Ações por falta de pagamento de condomínio crescem 37,6% em São Paulo

 

Está ficando mais difícil para o brasileiro pagar o condomínio. Segundo levantamento do Secovi, o Sindicato da Habitacão, houve uma disparada de ações na Justica por falta de pagamento de condomínio. Em São Paulo, esse tipo de ação aumentou 37,6% no primeiro semestre deste ano.

As empresas que administram condomínios perceberam que a inadimplência vem crescendo. O síndico profissional Aldo Antonio Busuletti, que atua em 60 prédios em São Paulo, diz que os condomínios em atraso aumentaram quase 20% este ano e que a melhor saída é negociar com os devedores: “Chamamos a pessoa, conversamos, fazemos reuniões, fazemos plantões de atendimento para fazer o efetivo acordo das cotas. Nossa obrigação é fazer de tudo que não vá a juízo”.

Porém, nem sempre a negociação dá resultado. De acordo com a pesquisa do Secovi, foram mais de 6.300 ações em 2015 e pouco mais de 4.600 no ano passado. Quando se compara julho deste ano com julho de 2014, a alta é de 74,8%.

“Acho que três fatores preponderaram: primeiro as tarifas públicas subiram muito mais do que inflação, o desemprego aumentou e a multa do condomínio, que antigamente era de 20% e hoje é de 2%. Ele prioriza cheque especial, ele prioriza outras despesas, e deixa condomínio para última instância”, explica Hubert Gebara, vice-presidente do Secovi.

De acordo com o especialista em administração de condomínio, Márcio Rachkorsky, quem atrasa o pagamento pode ser proibido de usar áreas do prédio que dependem de reserva ou locação, como o salão de festas e a churrasqueira: “Não pode proibir o devedor de usar quadra, de usar piscina, de usar elevador, não pode cortar os serviços dele de entrega de correspondência e uso de elevador. A única coisa que a gente pode fazer é proibir o devedor de usar as áreas que dependem de locação: salão de festas e churrasqueira”.

Márcio afirma que existem condomínios que cortam a água do devedor. A medida, apesar de polêmica, já consegue amparo na Justiça em alguns casos: “A gente sempre fala que água é um bem essencial à vida, que só o concessionário do serviço público poderia cortar a água, mas já tem muita decisão judicial autorizando o próprio condomínio a cortar a água. Não tá na lei, mas é uma construção de decisões judiciais”.

  • Gostou do conteúdo? Indique a um amigo!
SELECT i.*, CASE WHEN i.modified = 0 THEN i.created ELSE i.modified END as lastChanged, c.name AS categoryname,c.id AS categoryid, c.alias AS categoryalias, c.params AS categoryparams, u.userName AS nomeColunista , u.image AS imgColunista , u.userID AS idColunista FROM #__k2_items as i RIGHT JOIN #__k2_categories c ON c.id = i.catid LEFT JOIN #__k2_users u ON u.userID = i.created_by WHERE i.published = 1 AND i.access IN(1,1,5) AND i.trash = 0 AND c.published = 1 AND c.trash = 0 AND ( i.publish_up = '0000-00-00 00:00:00' OR i.publish_up <= '2024-03-28 10:37:19' ) AND ( i.publish_down = '0000-00-00 00:00:00' OR i.publish_down >= '2024-03-28 10:37:19' ) AND i.catid=17 AND i.catid IN(17) OR i.id IN (SELECT itemID FROM #__k2_additional_categories WHERE catid IN(17 ) )  ORDER BY i.id DESC LIMIT 0 , 1
Acesse sua Administradora