Vai além da praticidade. A tag permite a abertura de portas e portões com um único dispositivo. Basta aproximar o pequeno controle de um mecanismo instalado próximo do acesso. Dessa forma, o morador carrega menos chaves e evita qualquer risco de que sejam copiadas. Mas a tag, por si só, pode não ser suficiente para garantir a segurança. Há alguns pontos que precisam ser considerados.
Até três anos atrás, o condomínio Altos de Sintra, na Grande Florianópolis, contava com um sistema em que o morador digitava senha em um painel e as portas eram abertas. O problema, porém, é que ao longo do tempo condôminos passaram a compartilhar senhas até mesmo com entregadores. A tag foi solução.
“Implantamos também sistema de controle de portão da garagem. Cada código é válido para uma unidade. Então, se o morador perde a tag, ele solicita, programamos uma tag nova e apagamos o código da anterior”, explica o síndico Ricardo Oberdan Pereira.
Pela segurança, é importante que cada tag tenha o código de uma unidade residencial. Dessa forma, no sistema que registra o acesso é possível fazer a identificação. Ainda, se o condomínio conta com monitoramento por câmeras, pode fazer a comprovação por meio das imagens. “Ainda que dê a tag para outra pessoa, a responsabilidade é toda do morador, porque está registrada no nome dele e, portanto, sua responsabilidade”, enfatiza Adriana Gonçalves Lins de Souza, síndica do Condomínio Arquipélago, também na grande Florianópolis.
Segundo ela, desde a adoção as tags têm se mostrado positivas nos últimos três anos, sem registro de problemas sérios no aspecto da segurança. O condomínio contém sete blocos e a mudança evitou o uso de três chaves que eram utilizadas pelo morador. Qualquer condômino pode fazer a solicitação de tags extras, seja por extravio ou para permitir acesso de visitas frequentes, como parentes. Cada uma é cobrada – lançada na taxa condominial – e a responsabilidade é do solicitante.
Atenção ao modelo para evitar clonagens
Mesmo com o registro de tags conforme cada unidade, com o mecanismo de identificação de acessos, ainda assim os síndicos devem estar atentos. Isto porque há modelos que permitem a clonagem. Ou seja, um morador pode fazer uma cópia não registrada pelo condomínio, como faria de uma chave.
Geralmente, os modelos mais baratos são passíveis de clonagem, alerta Samara Lobo, proprietária de uma administradora de condomínios. “Indicamos as tags de empresas que não são possíveis de serem clonadas, normalmente mais caras. As mais simples, com custo aproximado de R$ 10 cada, não são tão seguras em relação as que custam em torno de R$ 45, que não permitem clonagem”, comenta.
Implantar um sistema com tags de acesso mais em conta não é necessariamente menos seguro. No entanto, exige controle mais rigoroso e trocas de códigos periódicas. “Em condomínios em que são adotados esses modelos mais simples orientamos para que seja feita uma atualização semestral, com troca de tags e códigos. O funcionamento delas por tempo menor evita problema”, adiciona Samara.
A praticidade pode ser estendida para casos que vão além dos prestadores de serviços frequentes. “Quando há contrato de prestação de serviço com uma empresa, a tag deve ser registrada para a empresa, que é a responsável. Pode ser feita tag provisória para visitantes, preferencialmente com tempo determinado para o funcionamento”, orienta a administradora.
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