Especial Mercado Livre de Energia: dúvidas enviadas por leitores e respondida por especialista no assunto

Enviado por : Leitores

 

A possibilidade dos condomínios em aderirem ao Mercado Livre de Energia faz levantar dúvidas sobre o assunto. Aqui mesmo no Jornal dos Condomínios trouxemos uma matéria completa explicando a viabilidade, porcentagem de economia e facilidade de contratação. O Canal Aberto desta edição traz dúvidas enviadas por leitores sobre o assunto, respondidas por profissionais da Rashirama, empresa catarinense que desenvolve projetos para que condomínios entrem no MLE e passem a economizar.


Pergunta: Como funciona a contratação de energia no Mercado Livre?

Resposta: O Mercado Livre de Energia refere-se a um ambiente no qual condomínios contam com o apoio de comercializadoras para fechar contrato com os produtores de energia elétrica, sem a intermediação das distribuidoras locais - no caso de Santa Catarina, por exemplo, a Celesc é quem faz a distribuição. Esse modelo permite uma maior flexibilidade e possibilita que os consumidores tenham um custo mais baixo em seu consumo de energia por poderem escolher e contratar sem o intermédio das distribuidoras.

Pergunta: Quais os tipos de consumidores que podem comprar energia no ambiente de contratação livre?

Resposta: A partir da portaria 50/2022 ficou permitido que qualquer consumidor atendido por Tarifa do Grupo A, independentemente do seu consumo, possa escolher seu fornecedor e migrar ao mercado livre através de uma comercializadora. São condomínios atendidos em média ou alta tensão, com perfil comercial ou misto ou os que possuem subestação de energia de uso exclusivo do condomínio. Porém, a Rashirama por ser especializada em condomínio, tem soluções para condomínios atendidos também em baixa tensão (Grupo B), com o perfil residencial.

Pergunta: E se der apagão, como fica o condomínio?

Resposta: O condomínio atendido pelo mercado livre de energia também ficará sem energia, pois ele ainda depende da infraestrutura de distribuição de energia da concessionária local para receber eletricidade.

Pergunta: Toda a estrutura da Celesc, que continua entregando, ainda continua sendo responsabilidade da Celesc? A leitura deste consumo quem faz?

Resposta: Sim, a manutenção da rede continua sendo responsabilidade da Celesc. Após a migração para o mercado livre de energia, o condomínio continua pagando para a distribuidora o custo pela transmissão dessa energia + taxas obrigatórias.

Pergunta: Existe tempo mínimo de contrato entre a comercializadora e o condomínio?

Resposta: É uma prática comum esse contrato ter duração entre três e cinco anos, vai depender muito da negociação entre as partes e a demanda do condomínio.

Pergunta: Qual a vantagem de comprar energia neste modelo? O que eu deixo de entregar para o meu condomínio quando ele escolhe não migrar para o Mercado Livre de Energia?

Resposta: Economia, energia limpa e previsibilidade. O condomínio optando por manter o seu consumo na distribuidora local, ele continuará amarrado aos preços por ela praticados e não poderá escolher uma fonte de energia limpa e renovável.

Pergunta: Qual a diferença do consumidor do mercado livre para o consumidor especial?

Resposta: Os consumidores especiais são aqueles com demanda de energia entre 500 kW e
2.500 kW. Eles podem acessar o Mercado Livre de Energia, mas sob condições mais
restritas, tipicamente optando por fontes incentivadas de energia, como eólica, solar,
biomassa ou pequenas centrais hidrelétricas.
Já os Consumidores livres devem ser atendido em alta tensão (grupo A) não ficando
restrito ao valor da demanda. Com a total autonomia para escolher seus fornecedores
de energia, negociar preços e escolher a fonte de energia.

Pergunta: Qual o estado do Brasil mais evoluído em sistema de energia?

Resposta: Historicamente, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro são líderes na
infraestrutura energética devido a alta demanda de indústrias e população. São Paulo
ainda se destaca entre esses três.

Pergunta: Celesc tem uma tarifa baixa em relação aos outros estados. Quais estados tem tarifas menores?

Resposta: Segundo dados de resoluções da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de 2023, comparando com as demais concessionárias de energia do Brasil, Santa Catarina lidera o ranking com uma tarifa média de R$ 0,593/kWh, seguidos por Rio Grande do Sul com tarifa média de R$ 0,622/kWh e Paraná tarifa média de R$ 0,631/kWh. A exemplo da mais cara, o Rio de Janeiro lidera o ranking entre os estados com a tarifa de energia residencial mais cara do país: R$ 1,324/kWh.


Silmar Costa
Rashirama Energia
(48) 3211-3159
www.rashirama.com

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