Encantamento e maestria

Encantamento e maestria

Concluímos a primeira temporada do Podcast Condomínios com 20 episódios em 2019. E o último convidado da temporada foi o Professor Alexandre Espindola, que dissemina conhecimento gerencial fundamentado no Jeito Disney de Encantar Clientes.

Todo estudante ou pesquisador de gestão empresarial fatalmente se impressiona com os casos de sucesso das grandes corporações. E para quem, assim como eu, vem declaradamente se esforçando para trazer à superfície do universo condominial os sucessos já contemplados pelo mundo corporativo, confesso que a Disney é um oceano profundo e repleto de conhecimentos gerenciais.

Uma conexão rápida que fiz do conteúdo apresentado pelo professor Espindola com o universo condominial foi a nomenclatura adotada pela Disney para denominar o seu ambiente corporativo. A Disney trata todo o seu conceito de negócio como um espetáculo. E assim ela chama suas atrações de palco, funcionários de elenco e clientes de visitantes, e seus ambientes restritos de bastidores. De imediato percebi que essas denominações poderiam ser adotadas para qualquer condomínio, com a exceção do condômino, que em minha opinião não se encaixa na categoria de cliente, tampouco de visitante.

Simpático à analogia do espetáculo, procuro encaixar o condômino como parte do elenco, ou como uma plateia que colabora com o espetáculo ou que tem forte participação ou compromisso com o resultado do espetáculo. Não uma plateia contemplativa como a de uma ópera ou uma sinfonia, mas como uma plateia de um show de rock, onde o vocalista cantarola uma escala musical e o público repete em uníssono, a la Freddie Mercury! Ou de uma forma mais descomprometida, posso comparar também a uma plateia de um show de comédia, onde a gargalhada do espectador vizinho contagia o humor dos que estão mais próximos. Lembrando que esse espectador está lá para rir, porém não está comprometido a achar graça do que não tiver graça.

Como todo espetáculo precisa de uma direção, assim como toda orquestra precisa de um maestro, e toda comédia precisa de um palhaço, cabe ao síndico a maestria de arrumar o palco, cuidar dos bastidores, orquestrar o elenco, e contagiar a plateia com as escalas e partituras do roteiro definido nas convenções e regimentos internos. Lembrando que o síndico não é compositor desses arranjos e sim um executor, e deve perseguir um grau de virtuosidade de execução, assim como os maestros o fazem com as obras dos mais renomados compositores, e assim como os comediantes arrancam gargalhadas com as mais simples piadas.

Maestria, é essa a habilidade do síndico que requer olhar para a massa condominial como uma plateia que faz parte do elenco. Que está disposta a fazer parte do espetáculo e ser encantada pelo roteiro escrito desde a incorporação do empreendimento até a última atualização do regimento interno.

Rogério de Freitas, graduado em Administração de Empresas, pós-graduado em Marketing e Gestão Empresarial, Síndico Profissional.

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