Piscina no inverno: tratamento químico e limpeza

Piscina no inverno: tratamento químico e limpeza

 

Este artigo foi criado graças às dúvidas que recebo frequentemente em relação ao tema.

Perguntas como:

- Fernanda, precisaremos tratar a piscina no inverno já que ninguém usa?

- Precisaremos realizar as medições mínimas diárias dos parâmetros? 

- Como podemos economizar?

Pois bem, espero esclarecer tudo isso a partir de agora.

Com a chegada das estações outono e inverno e a consequente queda da temperatura, as piscinas são geralmente deixadas de lado, sobretudo, as que não possuem aquecimento elétrico ou a gás e são externas, reduzindo, assim, a quantidade de sujeiras e contaminantes na água inseridos por meio dos banhistas. 

Para a primeira pergunta, a resposta é: com certeza! Devemos manter o tratamento químico e limpeza física da água, durante o ano todo. Quem faz o contrário disso, acaba tendo maiores despesas no verão, na tentativa de recuperar a água. Além disso, água parada e não tratada, é foco de bactérias, algas e larvas de insetos, como as do mosquito da dengue, sendo inclusive passível de denuncia na vigilância sanitária. 

Em Santa Catarina, por exemplo, a resolução normativa nº 003/DIVS/SES de 24 de maio de 2016, considerando o disposto na NBR 10818/2016, exige no mínimo três medições diárias de parâmetros como pH, cloro livre e temperatura da água e do ambiente, para piscinas públicas, coletivas e especiais. Piscinas residências podem trabalhar com menor frequência de verificação, porém, sempre que detectado o desvio de algum parâmetro, deve-se imediatamente realizar a correção, sobretudo o cloro livre, quando este for o sanitizante utilizado.

Por fim, a economia nas estações mais frias, é uma consequencia, já que a necessidade de aspiração tende a diminuir, a limpeza de bordas não é tão frequente, o cloro livre se mantém por mais tempo e há menos reposição de água (exceto em casos de chuva), o que gera também, menos correções de alcalinidade, pH e dureza.

Vale lembrar que esvaziar o tanque, não deve ser uma opção, pois a falta de água pode danificar a estrutura da piscina e comprometer a estanqueidade. A grosso modo, as forças exercidas de dentro pra fora pela água na piscina, equilibram as forças exercidas de fora pra dentro do terreno que a cerca.

Sempre digo que cada piscina é única. Ter profissionais capacitados, atualizados e comprometidos, é o que faz a diferença o ano todo.

Fernanda Cristina Brietzig é engenheira química, mestre em Ciência e Engenharia de Materiais e técnica em Materiais. Atuou em laboratórios de análises químicas, em engenharia e desenvolvimento de produtos. Atua com assessoria e responsabilidade técnica, com ênfase em águas de piscina e estações de tratamento.

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