Drywall: um aliado na criação ou modificação de espaços

Drywall: um aliado na criação ou modificação de espaços

 

O nome pode soar estranho, mas o drywall é uma tecnologia presente em vários ambientes que todos frequentamos, além de muitas vezes compor até mesmo a estrutura de nossa própria casa. Ainda que a pessoa não seja diretamente ligada às áreas de arquitetura, design ou engenharia, é interessante manter-se informado sobre as opções no mercado que facilitam e ajudam a economizar na hora da reforma, além de servirem como inspiração.

O drywall nada mais é do que uma “parede inteligente”, segundo explica a arquiteta Eliane de Queiroz Gomes Castro, da Eliane Castro Arquitetura e Interiores, de Rio do Sul (SC). “É uma parede que tem pouco peso e estrutura leve”, detalha sobre a tecnologia, que é muito usada para rebaixar tetos, dividir salas comerciais ou mesmo ambientes de casas e apartamentos. “O drywall é mais indicado para espaços com planta livre, ou espaços onde você quer diminuir o peso da laje e da parede. Além de locais em que você vai colocar uma parede onde não há viga embaixo ou onde você não sabe se a laje é estrutural e suporta o peso de uma parede de tijolo. Nesses casos, você usa o drywall, que tem um peso mínimo, chega a pesar menos que um móvel. Nas plantas livres, você divide o espaço como quer”, detalha a arquiteta.

Estrutura leve

Para montar o drywall, primeiro é erguida uma estrutura metálica que vai do chão até a laje. Nela, são parafusadas as placas de gesso e, em seu interior, é colocado o recheio de material acústico. Esse tipo de tecnologia tem espessura menor e aumenta a área útil dos ambientes, podendo receber tipos variados de acabamento, como pintura, azulejo ou fórmica. Arquiteto da Arch Design Studio, em Florianópolis, Luiz Fernando Zanoni conta que o,sistema pode ser usado em toda a edificação, tanto nas vedações internas como  nasexternas. Tanto Luiz quanto Eliane já realizaram projetos com drywall, mas relatam que a demanda ainda é pequena, sendo mais usada em escritórios, clínicas médicas ou apartamentos que precisam modificar alguma parede. A pouca procura, de acordo com o arquiteto, é devido “à falta de conhecimento sobre as vantagens e desvantagens do produto, preço não competitivo com sistemas tradicionais e pouca mão de obra especializada e de qualidade”.

Opção para isolamento acústico e térmico

Apesar da leveza e espessura mais fina, é possível criar isolamento acústico e térmico na estrutura do drywall, basta preencher seu interior com o material apropriado. “As paredes desse sistema podem receber internamente isolantes acústicos muito eficientes”, diz Luiz. “Desde que você use exatamente como manda o fabricante”, complementa Eliane. “O fabricante sempre indica um isolamento com material resiliente embaixo dos perfis metálicos, onde faz a estrutura da parede. E ainda dentro das faces, entre os perfis, você coloca um material acústico, como uma manta de lã de vidro ou de rocha”, acrescenta a arquiteta.

Prós e contras

Na realidade dos condomínios, o drywall é uma boa opção para criar um novo espaço nos apartamentos, hall de entrada e salões de festas, além de poder ser utilizado paradar acabamento à parede convencional ou melhorar a vedação térmica e acústica dos ambientes. Uma das grandes vantagens da tecnologia, segundo os dois arquitetos, é a rapidez na execução da obra, além da limpeza, já que não é produzida grande quantidade de entulhos. “É um material leve, de fácil transporte e mão de obra. Toda a montagem é rápida, fácil e bem limpa”, lista Eliane. “É um sistema de baixo desperdício de material, rápida execução, facilidade em manutenções internas e com isolamento acústico e térmico”, completa Luiz. A principal contraindicação, segundo Eliane, é a utilização do drywall “em áreas molhadas”. “Apesar de existir um drywall específico para essas áreas, ele não é um material muito adequado. Drywall e água são duas coisas que não combinam”, explica. Para a arquiteta de Rio do Sul, outro ponto desfavorável é que a parede não é estrutural, por isso não se pode prender ou apoiar qualquer peso. “Você precisa conhecer bem o projeto antes de colocar alguma coisa pendurada nessa parede. Ela não suporta peso, então, para colocar um móvel, por exemplo, você tem que ter certeza do peso, para fazer uma estruturação dentro da parede de modo que ela possa suportar”, destaca.

Quanto ao custo da tecnologia, Luiz explica: “se pensar no tempo de execução da obra e no desperdício dos materiais, vale a pena utilizar, sim. Contudo, se uma edificação pequena for feita integralmente com sistemas de construção secos, os projetos estruturais do steel frame (que é feito com quadros de aço leve) vão ficar tão caros que indico fazer estrutura convencional e as vedações internas com sistema drywall”, finaliza.

Beatriz Carrasco

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