Além de dar um charme na decoração, uma tendência para aproveitar as áreas externas dos condomínios para convívio são os pergolados, também chamados de pergolas.
O mais comum é serem ambientados no meio do jardim e no entorno de piscinas, com mobiliário específico para área externa.
Mas como observa a arquiteta e paisagista Ana Trevisan, os pergolados podem ser instalados em áreas de circulações, de churrasqueiras, alpendres e varandas. Conforme a especialista, podem ser tanto uma extensão da edificação ou da casa, como um anexo independente.
No condomínio Vila Doratta, no bairro Abraão, o pergolado fica próximo à piscina e ao playgroud. O síndico Miguel Impaleia conta que no prédio o espaço funciona como área de lazer recreativa, onde os moradores aproveitam para bater um papo enquanto tomam chimarrão, muitas crianças brincam no local e também os pais aproveitam para utilizar o notebook enquanto estão de olho nos pequenos quando estão no espaço kids.
“Colocamos um ponto de internet ali perto e o pessoal gosta de ficar com o laptop ali, pois é um espaço agradável”, revela Impaleia. Entre os materiais utilizados para a estrutura da pergola estão madeira, alvenaria, alumínio, ferro e bambu. Nem todos optam por cobertura, mas faz a diferença para se proteger da chuva e do sol. Vidro, policarbonato ou telhas transparentes são os materiais mais utilizados para a parte superior. A manutenção depende do tipo de material. “Se for de madeira natural, deve ter manutenção anual, repassando o verniz”, aponta Ana, que foi responsável pelo projeto de tratamento das áreas externas e paisagístico do Vila Doratta.
Para trazer aquela sensação de aconchego, plantas e flores de diversas espécies podem ser colocadas junto aos pergolados. Segundo Ana, todas as espécies trepadeiras são indicadas desde bounganville, ipomeia rubra, jade, congeia a sapatinho de judia.
Deck: opção que vai muito além das áreas de piscina
Os decks, espaços pavimentados, geralmente em piscinas, também podem ser associados a outras áreas de convívio. “Você pode criar um deck com bancos, lareira, praça e por aí vai”, sugere a paisagista. Neste caso, segundo Ana, a escolha dos móveis depende se o espaço recebe ou não as intempéries do tempo. “Mas no geral, móveis externos precisam ter tratamento diferenciado para poder ficar expostos às condições climáticas”, explica. O material para mobiliário oferecido no mercado vai do alumínio ao vime e sintético.
Segundo a arquiteta paisagista, Louise Riedtmann, entre os materiais mais utilizados na construção de decks estão madeiras - como pinho tratado e angelim pedra – e porcelanato. Uma opção mais econômica é a madeira ecológica (fabricada com materiais reciclados). “Não precisa envernizar todo ano e têm umas que imitam bem a madeira”, observa. Além do uso no entorno de piscinas, Louise sugere a instalação de decks em lounge externo, solário e caminhos. “Dá um toque especial”, garante.