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Condomínio é opção na busca por moradia segura

Condomínio é opção na busca por moradia segura

 

Na hora de optar por comprar uma casa em um condomínio fechado ou uma casa “de rua” duas características chamam a atenção do comprador. A primeira é a segurança proporcionada pelos condomínios horizontais, que oferecem portaria controlada 24 horas e equipe de vigias se revezando por turnos entre outros cuidados. Por outro lado, há o custo financeiro adicional para esses e outros serviços de manutenção das áreas comuns, além de regras de convivência a serem respeitadas.

“A vida em condomínio fechado é um modelo que vem ganhando espaço, principalmente em cidades com mais de 100 mil habitantes onde o clamor por segurança é maior”, afirmou o diretor comercial de uma construtora com cinco condomínios horizontais em Uberlândia, Marco Mello.

Segundo ele, antes de optar pela compra de um imóvel do tipo, é preciso analisar a capacidade de adaptação das pessoas. “Este tipo de residência tem um formato sócio-espacial que se adapta a um estilo de vida. Exige adequação de viver em comunidade dentro de um único espaço, um condomínio cercado. E há quem não se encaixe culturalmente ou não tenha condições socioeconômicas”, disse.

A segurança é o primeiro apelo para a vida em condomínio, segundo a diretora de uma administradora de condomínios em Uberlândia Alessandra Paulínia. O segundo apelo ela acredita ser o resgate de uma convivência social que vem se perdendo com o tempo. “Nossos pais e nossos avós tiveram no passado uma convivência com vizinhos que não se tem mais. É o retorno da valorização do relacionamento, de andar de bicicleta na rua.”

Sobre os possíveis pontos negativos de morar em um condomínio fechado, um administrador de condomínios que conversou com a reportagem, mas pediu para não se identificar, disse que há ainda muita dificuldade em fazer com que os condôminos todos cumpram os regulamentos. “As pessoas ainda têm dificuldade em conviver sociedade, em cumprir regras, obedecer normas”, afirmou. “As pessoas são resistentes a se autodisciplinarem. A maioria não está acostumada aos limites e acha que é tudo livre, tudo pode”.

Fonte:http://www.correiodeuberlandia.com.br/