Tecnologia a favor da segurança

Sistemas devem ser planejados de acordo com a estrutura de cada condomínio
Tecnologia a favor da segurança

 

Conhecidos por oferecer maior segurança, os condomínios têm sido cada vez mais equipados e estruturados para manter os bandidos do lado de fora dos portões. Com inúmeras opções tecnológicas disponíveis no mercado para a segurança patrimonial, o tenente da Polícia Militar de Santa Catarina, Thiago Augusto Vieira, destaca que esses sistemas devem ser planejados de acordo com a estrutura de cada condomínio. “É preciso analisar as edificações de fora para dentro, passando pela área externa, os pontos de acesso, as barreiras perimetrais, as áreas comuns, e por último as áreas privativas”, esclarece. Especialista no assunto, o tenente avalia ainda que, no caso dos condomínios, deve haver corresponsabilidade entre moradores, funcionários e gestores para garantir a segurança. “Cada um no seu universo de convivência tem a responsabilidade de promover e contribuir para a segurança, desde os moradores que devem seguir as regras estipuladas na convenção, os funcionários que devem tornar as normas rotineiras, até o síndico que deve fazer com que as regras sejam seguidas por todos”, orienta o policial.

Controle de acesso

De acordo com Vieira, as principais normas são as de controle de acesso e devem definir quem entra no condomínio, como entra e até onde pode ir. Segundo Vieira, o regimento interno deve ser claro e informar, por exemplo, se é necessário o registro de visitantes e trabalhadores eventuais, pois pela experiência que tem, a maioria dos crimes nos condomínios em SC se dá por excesso de confiança, falta de controle e por pessoas que possuem informações privilegiadas. “Prestadores de serviços e visitantes não devem ter o acesso livre. É imprescindível haver rotinas para todos”, ressalta o tenente.

Dentre os principais erros cometidos com relação à segurança dos condomínios, o tenente destaca as portarias excessivamente expostas, os espaços laterais e de fundos dos edifícios que não possuem tecnologias que inibam ou constatem presenças estranhas nos condomínios, e a falta de capacitação do capital humano. “Ter o contato direto com as pessoas que chegam ao condomínio é perigoso e pode pôr em risco a segurança de todos.

Por isso o controle deve ser para todos e recomendo que os acessos sejam permitidos sempre mediante identificação e autorização do morador ou do síndico”, orienta Vieira. Para auxiliar os condomínios na redução de assaltos, furtos e outras infrações, Thiago Augusto Vieira vem desenvolvendo o projeto “Condomínio Seguro”, que disponibiliza o serviço de vistoria preventiva para analisar as condições de segurança dos edifícios e orientar sobre como corrigir as vulnerabilidades existentes. “O projeto está parado, mas será retomado ainda este ano para determinadas regiões na Grande Florianópolis e depois estendido para o restante do estado”, comenta o policial.

Polo tecnológico

Já reconhecida como polo de empresas de base tecnológica, Florianópolis vem ganhando destaque como centro de desenvolvimento de soluções voltadas para o segmento de segurança privada, especialmente a patrimonial. Um dos fatores que tem contribuído para o crescimento deste segmento, que gera aproximadamente cinco mil empregos diretos em Florianópolis é a insegurança, em especial para quem mora em grandes centros urbanos.

Paulo Daniel Correa, gerente de negócios da unidade da Intelbrás de Minas Gerais, explica que são diversos os produtos de segurança disponíveis para condomínios, desde sistemas de interfonia, que permitem a comunicação entre moradores, visitantes e funcionários, até sistemas de controle de acessos, os quais registram informações de quem realizou o acesso ao condomínio, data, horário, entre outras informações. “Atualmente temos um sistema de interfonia de alta tecnologia que permite aos condôminos se comunicar com o visitante através de áudio e vídeo, além de realizar o monitoramento de câmeras de áreas comuns do condomínio, sensores de apartamentos, entre outras funções”, esclarece.

Segundo Correa, os sistemas de interfonia condominial ainda são os mais procurados, pois se tornaram indispensáveis para os empreendimentos atuais, seja vertical ou horizontal, residencial ou comercial. “Recomendamos sempre o uso de uma solução completa de segurança, composta por câmeras, sistemas de interfonia, alarmes, controle de acessos, sistemas de emergência de incêndio, entre outros equipamentos, pois os sistemas de segurança auxiliam na proteção do perímetro, sinalizam alertas, registram ocorrências de delitos, além de dificultar o acesso de infratores ao local”, diz.

O gerente explica que o investimento em uma solução de segurança adequada para o condomínio é proporcional ao tamanho e ao nível de segurança que se deseja obter. “As tecnologias de segurança são acessíveis a todos os condomínios. Com a evolução tecnológica e o aumento do uso dos sistemas de segurança o custo vem caindo periodicamente e se tornando cada vez mais acessível adquirir mecanismos de proteção”, diz Correa. Por Graziella Itamaro

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