Morar em condomínio é a escolha de um modo de vida

Morar em condomínio é a escolha de um modo de vida

 

A opção de viver em condomínio vai além de ser a escolha de um lugar para morar. É principalmente a escolha de um modo de vida.

A segurança, a localização, o desembolso financeiro que geralmente é amenizado pela oportunidade de compartilhar espaços comuns e também os custos de manutenção são vantagens claras.

Todavia, como em cada escolha há uma renúncia, a privacidade fica de certa forma comprometida e o relacionamento com os vizinhos nem sempre é tão harmônico quanto seria recomendável. Vemos diariamente confrontos entre condôminos e que causam um grande desgaste emocional a todos os envolvidos.

Isso acontece porque o condomínio é a casa da pessoa, onde ela é ela, sem máscaras, sem a necessidade de agradar ninguém, e geralmente sem paciência. Quem anda de ônibus já deve ter percebido que pela manhã as pessoas são mais gentis e mais simpáticas, e na volta do trabalho até a fisionomia já é outra. Depois de um dia de trabalho, a maioria volta para casa com os ombros caídos e a cara fechada. Exaurida e irritada.

Nesse estado, “qualquer pé de galinha é uma sopa”, como se diz no interior. As pessoas não estão dispostas a tolerar qualquer comportamento alheio, que de alguma forma lhes afete. Qualquer barulho é imperdoável e vale uma reclamação com o síndico. Ao reclamar com o síndico o indivíduo volta para o seu apartamento certo de que a “justiça” será feita.

Se o síndico, por sua vez, simplesmente repassar a reclamação sem “dourar a pílula”, o episódio pode tornar o condomínio um ambiente hostil para todos os envolvidos.

A boa notícia é que é perfeitamente possível amenizar os problemas dessa ordem. Para isso, é importante que haja em algum momento oportunidades de convívio entre as pessoas. Quando se tem a possibilidade de identificar pontos em comum com os outros, cria-se a empatia e a conexão fica favorecida.

Quando o síndico é um profissional preparado e dispõe de ferramentas de gestão de pessoas, ele vai saber conduzir as situações que por ventura cheguem até ele, e a contenda será dissipada logo no seu início, evitando-se que vire uma bola de neve.

Todos são responsáveis pela harmonia do ambiente em que vivem, mas como alguns comportamentos são inconscientes, é importante que alguém se proponha a ser um facilitador de convivência, e não apenas um aplicador de multas e notificações. A função de síndico requer mais do que entender de contas, legislação e manutenção. É importante entender de gente!

Martinha Silva é graduada em Administração, especialista em Gestão de Pessoas, gestora condominial em Itajaí e escritora.

 

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