Administração de condomínios ganha espaço em cidades menores

  • 18/Dezembro/2013 - Graziella Itamaro
Administração de condomínios ganha espaço em cidades menores

 

Apesar de edifícios serem mais comuns nas grandes cidades, em municípios do interior a verticalização das construções também tem aumentado e, com isso, ampliam-se as necessidades dos condomínios, que passam a buscar por serviços mais qualificados.

Com uma população estimada pelo IBGE em 23.099 habitantes, a cidade de Maravilha, no oeste de Santa Catarina, é um município em franco desenvolvimento, e o setor imobiliário vem acompanhando esse crescimento. “Apesar da predominância econômica agrícola, as cidades de Maravilha, Chapecó, São Miguel do Oeste e Xaxim estão se desenvolvendo com muita rapidez, e a zona rural está cada vez mais próxima das cidades. O fato de a produção estar mais mecanizada e menos dependente do homem tem levado as pessoas a optar por morar na cidade”, avalia Herrisson Eder Ranzi, da administradora Vida Nova Negócios Imobiliários.

Atento ao desenvolvimento imobiliário local, Herrisson é o proprietário da primeira administradora de condomínios de Maravilha. Segundo ele, hoje na cidade existem cerca de 40 a 50 edifícios de porte pequeno, com 3 a 4 andares, e oito edifícios com mais de cinco andares. “A demanda por apartamentos está crescendo e o serviço de administração requer agilidade e conhecimentos técnicos variados. Além disso, a afinidade da maioria das pessoas que atuam no setor com esses requisitos é escassa, e isso tem muito valor em cidades pequenas”, relata.

Regularização

Na avaliação de Herrisson, o fator principal para apostar nesse mercado foi a percepção da demanda maior por domicílios mais próximos dos meios urbanos.“A necessidade de habitações gera demanda por apartamentos, mas também há a obrigação de regularização dos condomínios existentes, que abre outro nicho, pois há muitos condomínios na região que estão sem a devida formalização imobiliária e civil”, esclarece o empresário.

Herrison explica que muitos condomínios sequer são constituídos, as obrigações legais ficam para um segundo plano, e os proprietários dos prédios arcam com muitos dos custos e cobram na locação. “Isso gera problemas no futuro para uma divisão de bens entre herdeiros, recolhimento de encargos sociais, problemas com funcionários”, relata.

Ele conta que o maior desafio de trabalhar com condomínios em cidades do interior é fazer as pessoas entenderem a necessidade de uma administração formalizada. “A maior dificuldade que temos é a mudança de conceito dos indivíduos em relação às obrigações formais que um condomínio possui. Além disso, há também o desafio de encontrar fornecedores comprometidos com a causa condominial. Como o mercado ainda é novo e a demanda também, poucos prestadores de serviço acreditam no potencial e por isso dão preferência para atender mais clientes individuais do que condomínios”, explica o empresário.

Por Graziella Itamaro

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